
O Chega Madeira denunciou esta quarta-feira, 30 de Julho, "o caos nas estradas regionais do Porto Santo, provocado por múltiplas obras em plena época alta turística".
Em nota emitida, o partida explica que a situação "tem gerado impaciência entre condutores, comerciantes, residentes e visitantes, com transtornos inaceitáveis numa ilha que continua a ser tratada como um destino de segunda categoria".
Para Miguel Castro, líder regional do Chega e natural do Porto Santo, “é inadmissível e imperdoável que se castigue o Porto Santo com esta desorganização total". O presidente do partido afirma que "as estradas estão ao abandono quatro anos e só se lembram de fazer obras agora, em vésperas de eleições".
"Isto é uma falta de respeito pelos porto-santenses e por todos os que escolhem esta ilha como destino de férias", atira.
Miguel Castro acusa directamente Miguel Albuquerque, o presidente do Governo Regional, de “usar o Porto Santo como palco de propaganda eleitoral, tentando garantir a vitória de um candidato imposto por si, que está a dividir profundamente o próprio PSD local".
"Esta é uma manobra desesperada, puramente eleitoralista, que não resolve nada – apenas disfarça o desleixo de anos", considera.
O líder do Chega questiona ainda o porquê da paragem nas obras do novo centro de saúde da ilha: “A obra está parada, sem explicações claras, e duvido que seja por falta de orçamento. Exigimos saber quando será retomada e concluída. A saúde no Porto Santo não pode continuar a ser adiada.”
Miguel Castro exige também que o Governo Regional assuma de uma vez por todas uma intervenção séria e estruturada na marina do Porto Santo.
Os porto-santenses exigem respeito. Não queremos obras a correr à pressa para enganar o povo duas semanas antes do voto. Queremos planeamento, investimento estratégico e compromisso com o desenvolvimento da ilha durante todo o ano – e não só quando o calendário eleitoral assim o exige. Miguel Castro