Alexandre Pato, antigo internacional brasileiro, ofereceu-se para pagar a transladação do corpo de Juliana Marins, a jovem de 26 anos que morreu depois de cair na trilha do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A TV Globo confirmou a oferta do futebolista, mas ainda não sabe se a família aceitou a ajuda.

A legislação brasileira diz que "a assistência consular não inclui o pagamento de despesas com sepultamento e translado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, nem despesas com hospitalização, exceto em casos médicos específicos e atendimento emergencial de caráter humanitário". Ou seja, a família de Juliana Marins teria de arcar com todos os custos.

A assessoria de Alexandre Pato, antigo avançado do AC Milan, Villarreal, São Paulo, Internacional e Corinthians, entre outros clubes, revelou que o atleta entrou em contato com a família através das redes sociais.

No entanto, horas depois, o autarca de Niterói, terra natal de Juliana Martins, comunicou o compromisso de arcar com os custos da trasladação do corpo.

Entenda o caso

O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, foi resgatado esta quarta-feira. A jovem brasileira foi encontrada sem vida no dia anterior, após ter caído cerca de 600 metros enquanto caminhava junto ao vulcão Rinjani. Permaneceu naquele local durante quatro dias, sem acesso a água, comida ou qualquer tipo de abrigo.

O caso está a gerar revolta nas redes sociais, devido à demora até chegarem a Juliana Marins. A família da jovem acusa as autoridades indonésias de negligência. À TV Globo, o pai de Juliana fez também duras críticas à atuação das autoridades brasileiras, revelando que a família não recebeu apoio da Embaixada do Brasil na Indonésia.

Antes do resgate, as buscas por Juliana foram suspensas devido às condições climáticas adversas.

A falta de regulamentação e de trilhos oficiais torna o local um dos mais perigosos do país para a prática de caminhadas.