
Mesmo após mais de duas décadas a fazer música, Branko confessa que ainda sente um “nervosinho” antes de subir ao palco. “Às vezes, quando não há nervosinho, até fico a pensar que está a faltar qualquer coisa, que tem de estar alguma coisa errada”, diz, em entrevista à SIC Notícias Online, nos bastidores do Meo Kalorama.
Branko assegura, apesar de tudo, que há sempre “truques” para compensar e, quando chega a palco, está pronto para a missão que tem pela frente.
“Aquilo que eu tenho para oferecer é mesmo música, a música que eu gosto e que me dá muito prazer criar e partilhar com as pessoas.”
O DJ e produtor português, integrante dos Buraka Som Sistema, faz as honras no Palco San Miguel do Meo Kalorama. É ele o responsável por fechar aquele palco, neste último dia do festival. Diz-se grato e defende a importância da presença nos festivais de artistas nacionais – e, especialmente, que eles não estejam lá “só para abrir o palco às quatro da tarde”.
Haver artistas portugueses a fechar aos grandes palcos “é uma coisa que já acaba por acontecer algumas vezes” e que “deveria acontecer muito mais”, aponta.
“Neste caso, num festival na minha cidade, acho que acaba por ser super importante esta representatividade.”
Para o concerto neste Kalorama, Branko traz um som muito influenciado pelo último disco, “Soma”, lançado em 2024. Promete “um concerto com músicos em palco, com um lado mais orgânico”.
"Vai ser o meu concerto e nquanto Branko com mais pessoas em palco. Estou bastante orgulhoso e acho que a música vai estar perfeita para acabar a festa ali no Palco San Miguel”, garante.
E se, num festival, nem sempre todo o público vem especificamente para vê-lo, Branko promete tentar “converter” aqueles que vieram por outros artistas.
“Vou tentar jogar um pouquinho com isso, acaba por ser divertido”, conclui.