
A chuva e o vento forte que se fizeram sentir esta noite, à passagem da depressão Martinho, fez soltar uma barcaça no cais da Matinha, em Lisboa, que derramou combustível, situação já controlada pelas autoridades, segundo fonte da Polícia Marítima.
Em declarações à Lusa, o capitão do Porto de Lisboa e comandante da Polícia Marítima de Lisboa, Paulo Vicente, explicou que a embarcação se soltou, "fruto das más condições" meteorológicas, e ficou "parcialmente submersa".
As autoridades deram conta disso durante a madrugada e mobilizaram para o local meios técnicos de combate à poluição da Capitania e da Administração do Porto de Lisboa, adiantou, referindo que houve outros episódios envolvendo embarcações provocados pelo mau tempo, mas "todos controlados".
Já a situação da embarcação que tombou resultou na libertação de "algum combustível", nomeadamente gasóleo e hidrocarboneto, confirmou Paulo Vicente, realçando que o derrame "foi combatido e controlado".
O capitão explicou ainda que, enquanto o gasóleo faz uma mancha mas evapora logo, o hidrocarboneto fica.
"O derrame está contido, mas estamos a monitorizar"
Segundo Paulo Vicente, o derrame "foi em quantidade reduzida e permitiu a atuação com matéria absorvente, que controlou a situação".
"O derrame está contido, mas estamos a monitorizar", referiu, acrescentando que a empresa responsável (ETE) está agora a "fazer um plano de reflutuação para normalizar" a embarcação, uma barcaça com uma grua que é utilizada no carregamento dos navios no Mar da Palha.