"O Rock in Rio é Lisboa, faz parte da identidade da cidade e até faz parte das festas da cidade", lembra, em entrevista ao SAPO, Carlos Moedas, realçando o efeito do festival na promoção da cultura e da cidade além-fronteiras.
Em quatro dias que contaram com alguns dos mais prestigiados artistas e bandas nacionais e internacionais, também houve espaço para as marchas populares, que Roberta Medina levou ao Parque Tejo, um momento que o presidente da Câmara de Lisboa faz questão de celebrar, concluindo que "não há uma cultura popular e uma de elite, mas apenas uma cultura, e o RiR faz parte dela".
A localização de excelência, a acompanhar o rio, é para ficar, anunciou ainda o autarca no final da 20.ª edição do festival: "Aqui estamos, aqui ficamos", vincou ao SAPO, explicando que decidiu ficar porque esta experiência se revelou "uma projeção de Lisboa a um patamar diferente", pondo a cidade no topo dos melhores locais para viver e visitar.
E balanço do festival? Foi um evento "absolutamente extraordinário", que "excedeu todas as expectativas". Para Moedas, este RiR, que se estreou no Parque Tejo, permitiu desenhar "um cartão-postal absolutamente incrível da nossa cidade e pela primeira vez chegou a todo o mundo. Houve artigos em jornais de todo o mundo a dizer que era o melhor festival e a imagem mais bonita da cidade de Lisboa", reforçou, ao SAPO, confidenciando que também os artistas ficaram rendidos ao local.
Daqui a dois anos há mais Rock in Rio, em Lisboa, com certeza debruçada sobre o rio.