
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, confirmou, esta tarde, no Caniço, que os turistas vão pagar uma taxa de “dois ou três euros” nos percursos e miradouros mais frequentados da Madeira. A medida, que marca “o início de um novo ciclo” do turismo, orientado para a qualidade, é para avançar “em breve”, em princípio no início de 2026. Os residentes na Madeira estarão isentos do pagamento. O governante admitiu que as taxas poderão suscitar alguma contestação, mas sublinhou que o seu executivo não governa para os consensos.
“O secretário da tutela [Eduardo Jesus] tem instruções políticas para encetar uma reorganização qualitativa dos espaços. Nalguns espaços serão cobradas taxas, no sentido de que tenham todas as condições de segurança e de limpeza, e que proporcionem a quem os utiliza condições operacionais e funcionais de qualidade. O nosso grande objectivo é fazer o ‘upgrade’ do destino com qualidade, com preço ajustado ao serviço que prestamos e com a manutenção do equilíbrio e da sustentabilidade ecológica”, declarou Albuquerque.
O chefe do executivo falava no âmbito da atribuição do galardão ‘Green Key’ a 78 unidades hoteleiras que adoptaram práticas de sustentabilidade. A cerimónia decorreu no Sentido Galomar.