É um dos principais rostos da informação da SIC Notícias e várias são as noites em que entra no pequeno ecrã dos portugueses para lhes dar a conhecer a informação do país e do mundo. Nelma Serpa Pinto está habituada a ouvir os outros falar sobre eles mesmos, mas pela primeira vez, falou sobre si, publicamente, este sábado, 1 de fevereiro.
Numa conversa intimista com Daniel Oliveira, em Alta Definição, a jornalista de 29 anos mostrou um pouco mais da pessoa que é, deixando para trás a 'frieza' com a qual um pivot jornalístico se apresenta em estúdio. Num dos temas abordados pelo Diretor de Programas da SIC, Nelma Serpa Pinto falou sobre a sua infância e sobre o papel fundamental do seu irmão, Diogo Serpa Pinto, na sua personalidade.
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"Passei uma infância a ouvi-lo a dizer: 'Mas vais chorar?' [risos] Sempre que eu tentava queixar-me de alguma coisa, punha-me logo no sítio com um 'Mas vais chorar?'. E isso fez com que eu também me afirmasse, não fosse queixinhas, não fosse picuinhas... Era sempre a andar porque ele não me deixava queixar muito", começou por revelar.
Apesar dos três anos de idade que os separam - Nelma Serpa Pinto é mais nova - a jornalista confessou que têm "uma relação muito boa". "Nós temos a parte profissional muito parecida, na parte pessoal somos completamente diferentes: eu sou completamente atenta, a achar que posso estar a incomodar alguém ou alguma coisa e o meu irmão está completamente na dele, relaxado, descontraído, não tem horas para nada - só para o trabalho, ele é piloto - mas é a minha referência, sempre muito bem disposto, muito feliz também", explicou.
Quanto ao expectável sentido de proteção que os irmãos mais velhos têm sobre os mais novos, o rosto da SIC entende que "é mútuo" e que nem os largos quilómetros que os dividem entre Lisboa e o Dubai fazem isso mudar.
"Sinto que tinha, e que mantenho, esse espirito sobre o meu irmão. Apesar dele ser mais velho, como sei que é muito boa pessoa, isso faz-me querer também cuidar dele e saber que está bem rodeado também... Ele vive muito longe, vive no Dubai já há dez anos", esclareceu, explicando que se encontram "quando é possível", "várias vezes por ano" e que vivem uma relação "daquelas que por mais que não fales uma semana/duas semanas, quando telefonas é como se tivessem falado na véspera".