Eduardo Ferreira, bombeiro, natural de Braga, é o terceiro herdeiro – surpresa – da fortuna de Marco Paulo. Dudu – como gosta de ser tratado – tem direito a 10% da herança do cantor, num testamento que foi atualizado em 2023. Desde então, o nortenho tem dado diversas entrevistas e mil e um detalhes dos seus momentos passados com o artista português, inclusive, através das redes sociais.
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Logo depois da notícia cair que nem uma bomba na imprensa portuguesa, Eduardo Ferreira foi ‘obrigado’ a colocar baixa, devido ao ‘assédio’ durante o período de trabalho.
Regressou ao trabalho um mês e meio depois de estar afastado da sua corporação, contudo apenas um mês se passou e o bombeiro está novamente de baixa. Segundo o Notícias de Coimbra, colocou em pausa o seu trabalho enquanto sub-chefe dos Bombeiros Sapadores de Braga e está de baixa por motivos psicológicos e stress acumulado.
“Dá-se ao luxo de dizer ‘vou pôr uma baixa’”
O tema foi abordado esta segunda-feira, dia 3 de fevereiro, no programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, com Joana Latino a questionar a nova baixa de Eduardo Ferreira. “É o senhor das malas, aquele senhor dos Açores, que decide antes de qualquer coisa, vou ao médico para ele me dar uma baixa, é o Dudu que também põe logo a hipótese, antes de ir ao médico, que lhe dê uma baixa.”
A jornalista da SIC partilhou ainda uma história muito pessoal, quando a sua mãe, seis meses antes de morrer, solicitou um pedido de baixa numa junta médica e afirmaram que estaria bem, apesar de o cancro já se ter espalhado, na altura. “E o Dudu, porque está aqui com um stress, algo que foi ele que procurou, que foi ele que desenterrou, que é ele que alimenta todos os dias… Dá-se ao luxo de dizer ‘vou pôr uma baixa’ (…) Isto é gozar com quem trabalha, eu tenho vergonha às vezes, tenho vergonha de coisas que se passam no nosso país”, disse ainda, visivelmente revoltada.
“Quem são os elementos desta junta médica que se calhar deveriam ser investigados. Se isto é verdade… Como é que se dá a baixa a uma pessoa que já vai à partida com a decisão tomada, eu diagnostiquei-me, sou médico, sou psicólogo, sou psiquiatra. Já não é a primeira vez”, disse ainda, levantando uma suspeita.
“Isto também cheira a um tráfico de influências entre bombeiros e juntas médicas, cheira-me… Não sei se é verdade ou se não, mas faz muita confusão que assim seja! Ninguém me vai processar por isto… Peço imensa desculpa, mas acho mesmo muito estranho, por isso é que digo cheira-me”, finalizou.
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Texto: Ana Rocio Fotos: Arquivo Impala e Redes Sociais