Parece que se voltam a adivinhar dias mais 'difíceis' para Harry. Segundo escreve a imprensa internacional, como o jornal The Independent, e cinco meses depois de o caso ter sido, aparentemente, encerrado, o processo que luta para tornar públicos os registos privados do visto do príncipe no Estados Unidos será reaberto.

Como também escreve o Público, tratam-se dos documentos sobre o pedido de visto de residência na América, feito em 2020, depois de ter renunciado às suas obrigações reais na coroa britânica.

A informação foi dada a entender pelo juiz Carl Nichols, que já consultou os detalhes dos registos que, num primeiro momento, tinha decidido que se manteriam selados.

Em causa está a admissão de Harry, no seu livro de memórias 'Na Sombra', de ter consumido estupefacientes, facto que, se tivesse sido declarado, determinaria o indeferimento do processo.

Caso seja concluído que o príncipe mentiu, e essa declaração não conste do processo, o marido de Meghan Markle poderá ver o seu visto confiscado, tornando a sua presença em solo norte-americano ilegal.

Isto porque a atual lei de imigração dos EUA, depois do regresso de Donald Trump, prevê duras penas para quem é apanhado a mentir na sua candidatura a um visto. As consequências podem ir desde a recusa da cidadania... até à deportação imediata.

Fama Show

Segundo o The Independent, Trump já tinha assumido, inclusive, que perante o caso, não iria "proteger o duque de Sussex".

Ainda assim, e durante uma audiência em Washington, o magistrado, citado pela Newsweek, disse não estar a excluir a "possibilidade de haver algum alívio possível", tendo já sido feito um requerimento nesse sentido.

Até ao momento, o duque de Sussex ainda não se terá manifestado publicamente sobre o caso.

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