Manuel Luís Goucha revelou recentemente que lida bem com o facto de ser uma figura pública mas que há algo que o incomoda. “É facílimo andar na rua. Se eu não gostasse de ser degostado era empregado de escritório. Fechava-me num sítio qualquer noutra profissão”, começou por dizer em entrevista à ‘GQ’.

E até acrescentou: “Acho um bocado ridículo nós querermos ser conhecidos e depois querermos, de um momento para o outro, porque dá muita maçada sermos conhecidos, ser anónimos”, continua o apresentador, que completa 70 anos no dia de Natal.

A única coisa…”

Contudo, há uma situação de que não gosta: “A única coisa que me pode incomodar é estar num restaurante e virem pedir para tirar selfies. Mas aí o que eu costumo dizer é: “No final da minha refeição eu tiro as selfies que quiser.”

Sobre o que conversa com a pessoa, também revela: “Se a pessoa vem ter comigo e diz que gosta de mim eu pergunto como é que ela se chama, se tem filhos, se não tem filhos, se é casada… Interesso-me três minutos pela pessoa. É o mínimo que se pode fazer. Não me aborrece nada”, adianta Manuel Luís Goucha, se se recusa a andar disfarçado para passar despercebido.

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“Se eu puser um barrete… mas eu abro a boca e a minha voz é muito reconhecível, não é? Mas eu não quero passar despercebido. Tenho aí o carro com o motorista. Eu disse-lhe: ‘Encontramo-nos lá em baixo’. Eu quero ir a pé. É claro que vou parar várias vezes. E isso faz parte e sabe-me bem. Ser gostado sabe-me bem”.

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Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais