Há oito anos, um apresentador de televisão referiu-se a Ludmilla como "pobre macaca". Agora, a cantora venceu processo judicial de injúria racial movido contra Marcão do Povo e pronunciou-se esta terça-feira, 13 de maio, nas redes sociais.
"Em 2017, fui chamada de 'pobre macaca' por um apresentador, 'ao vivo' e na televisão aberta. Hoje, finalmente, foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás. Esta vitória não apaga a dor, mas reforça que racismo é crime e tem consequência. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar esta luta. Justiça foi feita", escreveu num story do Instagram.
O episódio aconteceu quando o jornalista, então apresentador do 'Balanço Geral DF', da Record TV, comentava ao vivo uma notícia sobre a artista ter recusado tirar fotografias com os fãs, alegando estar constipada. Marcão do Povo acabou por chamá-la de "macaca pobre".
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Na altura, e de acordo com a VEJA, Ludmilla avançou com um processo contra o apresentador, que hoje comanda o telejornal 'Primeiro Impacto', do SBT. A cantora venceu em primeira instância, tendo Marcão sido condenado a um ano e quatro meses de prisão em regime aberto, além de uma indemnização destinada a uma instituição de combate ao racismo.
Porém, em dezembro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STB) absolveu o apresentador após ter sido colocado recurso e Ludmilla recorreu da decisão. Agora, o veredicto anunciado esta semana deu razão à cantora.
