
A editora Universal deu entrada em tribunal com uma moção onde pede que o processo movido por Drake contra si seja indeferido.
Recorde-se que Drake, que é representado pela Universal, decidiu processar a sua própria editora em novembro, alegando que esta aumentou artificialmente os números de ‘Not Like Us’, de Kendrick Lamar - artista que também faz parte dos quadros da Universal.
Para a editora, porém, este processo não passa de uma tentativa de Drake de salvar a sua própria dignidade, após ter perdido “uma batalha rap que ele próprio instigou”.
“Em vez de aceitar a sua derrota como o artista rap despreocupado que alega ser, Drake processou a sua própria editora numa tentativa frustrada de curar as suas feridas”, pode ainda ler-se nessa mesma moção, citada pela “Variety”.
Juntamente com esta moção, a Universal juntou uma petição assinada pelo próprio Drake, em 2022, em que este pede para que os promotores de justiça deixem de citar letras de canções rap como prova, em processos criminais.
“Ele estava certo, à altura, e agora está errado”, diz a Universal.
O advogado de Drake, Michael J. Gottlieb, já reagiu a esta moção, dizendo que a Universal “quer fingir que isto se refere apenas a uma batalha rap para poder distrair os seus acionistas, os seus artistas e o público de uma simples verdade: uma empresa gananciosa está finalmente a ser responsabilizada por ter lucrado com desinformação, que gerou múltiplos atos violentos".
‘Not Like Us’, que este ano venceu cinco Prémios Grammy, foi um dos maiores sucessos de 2024, tendo sido lançada no auge da disputa entre Drake e Kendrick Lamar. Na canção, Lamar acusa Drake de ser “pedófilo” e “colonizador”.