É já no próximo mês que Renée Zellweger volta ao grande ecrã para interpretar uma das personagens mais famosas da sua carreira. “Bridget Jones: Louca por ele” marca o regresso da personagem, nove anos depois do último filme.

Agora, Bridget está sozinha. O marido, Mark Darcy, interpretado pelo ator Colin Firth, morreu há quatro anos numa missão humanitária no Sudão e deixou dois filhos.

Quem está de regresso, também, é o antigo chefe, e outrora namorado, Daniel Cleaver, interpretado por Hugh Grant, que participou nos dois primeiros filmes “O diário de Bridget Jones” (2001) e “O novo diário de Bridget Jones” (2004).

Uma conversa informal entre dois velhos amigos

Para assinalar este regresso, a atriz foi capa da Vogue Britânica. Falou da vida, dos amigos, do filme… mas não com um jornalista. A entrevista foi feita pelo co-protagonista, Hugh Grant. Uma conversa intimista que refletiu sobre a atualidade da personagem 24 anos depois de ter sido lançado o primeiro filme baseado nos romances de Helen Fielding.

Para voltar, Renée teve de recuperar o sotaque britânico, algo (muito) trabalhado no primeiro filme depois das críticas que seria uma atriz americana a dar vida a Bridget Jones. Por dia tinha três treinos vocais. “Começávamos de manhã antes do trabalho, depois eu ia ter com ela para almoçar e depois ficávamos a trabalhar até à noite. (...) Mas foi muito difícil voltar ao trabalho para o Mad about The boy”.

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Mas porquê voltar a trazer esta personagem para as salas de cinema? Foi essa a questão colocada por Grant e a resposta foi simples e direta. “Eu adoro-a. E a história dela não está terminada. Enquanto a Helen puser a caneta no papel, ela está vida”.

A atriz esteve longe dos holofotes durante seis anos, - de 2010 a 2016 - e o assunto também não deixou de ser colocado em cima da mesa. A razão: "porque precisava de o fazer. Estava farta do som da minha voz. Quando trabalhava, dizia: ‘Meu Deus, ouve o que estás a dizer. Estás triste outra vez, Renée? Oh, esta é a tua voz de louca?’ Era uma regurgitação das mesmas experiências emocionais”, explicou, acrescentando que durante esse tempo não fez "nada".

Uma pausa que fez com que estivesse agora "saudável" para o regresso de Bridget Jones às salas de cinema. O filme deverá chegar a Portugal a 13 de fevereiro.