Kanye West voltou esta sexta-feira ao X e disparou em todas as direções: numa sucessão de publicações naquela rede social, o músico declarou o seu amor a Adolf Hitler, elogiou Elon Musk, exigiu a libertação de "Diddy" e fez várias declarações antissemitas.
O músico, que ainda esta semana justificou os seus comportamentos passados com um alegado diagnóstico de autismo, não poupou nada nem ninguém. “Não tenho qualquer respeito ou empatia por qualquer pessoa viva”, escreveu, antes de declarar o seu amor pelo ditador nazi e anunciando: “vou tornar tão normal falar no Hitler como tornaram normal falar sobre matar negros”.
Daí, Kanye partiu para mais declarações antissemitas: “Alguns dos meus melhores amigos são judeus e não confio em nenhum deles”, escreveu, acrescentando mais tarde: “Os judeus já não me controlam, isto é um país livre. Vocês abortam crianças negras para colher células estaminais”, referência a uma teoria da conspiração propagada por alguns "ativistas pró-vida”.
Kanye defendeu ainda o rapper Ty Dolla $ign, com quem forma o supergrupo hip-hop ¥$: “Quando fui cancelado, foi o único que me defendeu. Os outros esperaram que eu estivesse em paz com os judeus”. Pelo meio, elogiou Elon Musk, alegando ter sido banido do Instagram.
O músico não se ficou por aí. Exijiu a libertação de “Diddy”, que se encontra detido após ter sido acusado de vários crimes de abuso sexual, e defendeu Chris Brown, condenado em 2009 por uma brutal agressão a Rihanna, sua namorada de então. “Vimo-los tentarem cancelá-lo e ninguém fez nada”, escreveu, sem explicitar a quem se refere.
Pelo meio, Kanye criticou “as tretas woke” que “metem gordas em desfiles de moda”, dizendo que tal “promove a obesidade”. E respondeu, também, à polémica recente nos Prémios Grammy, em que a sua esposa, Bianca Censori, se apresentou com um vestido transparente: “Eu controlo a minha mulher. Ela está com um bilionário, porque é que vos iria dar ouvidos”.