
Pelas 14:45 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones cedia 1,23% para 38.661,43 pontos e o tecnológico Nasdaq recuava 1,71% para 16.003,34 pontos.
Por sua vez, o índice alargado S&P 500 fixava-se em 5.230,55 pontos, menos 0,99%.
Pequim advertiu hoje que "não aceitará" acordos internacionais que "prejudiquem os seus interesses", após a imprensa internacional ter noticiado que o Presidente norte-americano, Donald Trump, está a pressionar outros países a limitarem o comércio com a China.
O Ministério do Comércio chinês disse em comunicado que os Estados Unidos "têm abusado das tarifas sobre os parceiros comerciais sob a bandeira da 'reciprocidade'" e "forçaram todas as partes a manter negociações" com Washington.
O ministério afirmou que "respeita os esforços de todas as partes para resolver as diferenças económicas e comerciais com os Estados Unidos através de consultas justas", mas acrescentou que devem "adotar uma postura de equidade, justiça e correção histórica" e "defender as regras económicas e comerciais internacionais e o sistema comercial multilateral".
A guerra comercial desencadeada por Trump intensificou-se a 02 de abril, com o anúncio de "tarifas recíprocas" para o resto do mundo, uma medida que mais tarde retificou face à queda dos mercados e ao aumento do custo de financiamento da dívida dos EUA.
Contudo, enquanto suavizava a ofensiva contra a maioria dos países, aplicando uma tarifa generalizada de 10%, Trump decidiu aumentar as taxas sobre a China para 245%, por ter respondido com tarifas de retaliação.
Entretanto, Pequim aumentou as suas tarifas sobre os produtos norte-americanos para 125%.
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