A rede social de vídeos curtos lançou o Centro Eleitoral na aplicação em 18 de abril, "um espaço projetado para conectar os utilizadores com informações certificadas, incluindo recursos oficiais da Comissão Eleitoral, datas importantes sobre as votações e dicas para identificar desinformação" no seguimento das legislativas portuguesas de 18 de maio.

"Para promover a transparência, o TikTok também está a rotular conteúdos e resultados de pesquisa relacionados com as eleições, direcionando os utilizadores diretamente para o Centro Eleitoral", no âmbito da estratégia global mais ampla do TikTok para promover uma expressão segura, informada e autêntica durante as eleições, refere a plataforma, em comunicado.

Desta forma, entre 14 e 27 de abril, o TikTok tomou várias ações em Portugal, entre as quais "removeu mais de 275 peças de conteúdo que violavam as políticas de integridade cívica e eleitoral, desinformação e conteúdo gerado por IA [inteligência artificial] -- com mais de 98% dos conteúdos a serem removidos antes de receberem qualquer denúncia".

Além disso, "preveniu proativamente mais de 1.400.000 gostos falsos e mais de 942.000 pedidos de seguidores falsos, e bloqueou mais de 7.400 contas de 'spam' de serem criadas em Portugal".

De acordo com a rede social, foram removidas "mais de 45.000 contas falsas, mais de 390.000 gostos falsos e 26.000 seguidores falsos".

A tecnológica refere ainda que "as equipas especializadas do TikTok continuam a combater a interferência estrangeira e operações de influência dissimulada, e até agora, não descobriram nem desmantelaram qualquer operação de influência deste género especificamente dirigida às eleições portuguesas".

O TikTok lançou um Hub Global de Integridade Eleitoral, "fornecendo dados fidedignos sobre os esforços de fiscalização relacionados com as eleições em vários países".

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