Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que a taxa de desemprego atingiu mínimos históricos na União Europeia (5,7%) e na zona euro (6,1%).

Em comparação com janeiro, as taxas de desemprego de fevereiro permaneceram inalteradas em 22 países da OCDE, diminuíram em sete e aumentaram na Chéquia e na Finlândia, com as mulheres a representarem a maior parte deste aumento.

As taxas de desemprego mantiveram-se globalmente estáveis no Canadá, com 6,7%, e nos Estados Unidos, com 4,2%, em março.

Em fevereiro de 2025, a taxa de desemprego da OCDE manteve-se globalmente estável, tanto para as mulheres como para os homens, bem como para os trabalhadores mais jovens e os trabalhadores com 25 anos ou mais.

A OCDE também indica que as taxas de emprego e de participação da força de trabalho (LFP) da OCDE permaneceram globalmente estáveis em 70,2% e 73,9% no quarto trimestre de 2024, perto dos picos registados no trimestre anterior, foi hoje anunciado.

Num comunicado hoje divulgado, a OCDE afirma que ambos os indicadores estavam em ou perto dos nivéis máximos históricos em 11 dos 38 países da OCDE, incluindo Alemanha, Japão e Turquia.

No quarto trimestre de 2024, a taxa de emprego excedeu a média da OCDE de 70,2% em dois terços dos países da OCDE.

Entre os países do G7, as taxas de emprego em Itália e França permaneceram abaixo da média da OCDE e a Turquia continuou a ser o país da OCDE com a taxa de emprego mais baixa, com 55,2%.

Em contrapartida, as taxas de emprego foram superiores a 80% na Suíça, nos Países Baixos e na Islândia.

As taxas de emprego mantiveram-se estáveis em 14 países da OCDE em comparação com o trimestre anterior, tendo diminuído em 15 e aumentado em nove.

As taxas de participação da força de trabalho para indivíduos com idades entre 15 e 64 anos foram superiores à média da OCDE de 73,9% em quase três quartos dos países da OCDE no quarto trimestre de 2024.

A Turquia, o México e a Itália registaram as taxas mais baixas.

Para todo o ano de 2024, a taxa de emprego da OCDE foi ligeiramente superior à de 2023 (mais 0,2 pontos percentuais [p.p.]), refletindo principalmente um aumento da taxa de participação da população ativa. Na área do euro, a taxa de emprego aumentou 0,4 pontos percentuais, refletindo tanto a descida das taxas de desemprego como o aumento das taxas de participação.

Para todo o ano de 2024, a taxa de emprego da OCDE foi ligeiramente superior à registada em 2023 (mais 0,2 pontos percentuais), refletindo principalmente um aumento da taxa de participação da população ativa.

Na zona euro, a taxa de emprego aumentou 0,4 pontos percentuais, refletindo tanto a descida das taxas de desemprego como o aumento das taxas de participação.

Os maiores aumentos homólogos da taxa de emprego foram registados na Grécia (mais 1,5 pontos percentuais), na Islândia (mais 1,6 pontos percentuais) e na Costa Rica (mais 2,4 pontos percentuais), refletindo principalmente, mesmo exclusivamente na Islândia, o aumento das taxas de participação da população ativa.

Nalguns países, incluindo a Alemanha e os Estados Unidos, o aumento da participação da força de trabalho foi quase inteiramente compensado por um aumento da taxa de desemprego, resultando em poucas ou nenhumas alterações na taxa de emprego.

Em contrapartida, registou-se um declínio na taxa de emprego superior a 1,0 ponto percentual na Nova Zelândia, na Finlândia e no Canadá, refletindo tanto o aumento do desemprego como a diminuição das taxas de participação.

MC // MSF

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