
O presidente da comissão executiva do Banco de Poupança e Crédito (BPC) de Angola, Luzolo de Carvalho, admite que a instituição financeira não comunica suficientemente bem o que tem estado a fazer no mercado.
“Por exemplo, nós não falamos como é que os nossos caixas automáticos (ATMs) têm estado a dispensar mais e quando um cliente vai a esses caixas automáticos, tem dinheiro. Não comunicamos sobre o nosso revolucionário WhatsApp BPC, o primeiro e até ao momento o único sistema digital suportado na plataforma WhatsApp que permite ao cliente aceder à sua conta bancária para realizar operações, bem como obter informações sobre os movimentos de conta”, lamentou.
Luzolo de Carvalho, que falava recentemente, em Luanda, numa conferência de imprensa de presentação dos resultados de 2024, informou que, actualmente, já são 17 mil clientes que aderirem ao WhatsApp BPC para efectuar operações de forma segura e rápida.
De acordo com o presidente da comissão executiva do Banco de Poupança e Crédito, o banco também não divulga informações sobre o “BPC Salário”, que considera ser o produto creditício mais consumido na história da banca angolana.
Trata-se igualmente de um produto de crédito ao consumo, de curto prazo, destinado a clientes, Particulares, cujos salários estejam domiciliados no BPC. Este produto, segundo o banco, permite o adiantamento de até 100% de 1 a 4 salários líquidos, reembolsáveis até 12 meses.
“Nos últimos dois anos, o banco concedeu crédito a mais de 300 mil famílias, algumas das quais com esse crédito, montaram negócios prósperos e que hoje empregam outros angolanos”, referiu.
Na sequência, o PCE assume que a sua instituição não tem falado sobre os seus pensionistas, alguns dos quais saíram do banco, aquando da liberalização do pagamento das pensões.
“Durante muito tempo, o BPC foi o único banco que recebia as pensões e isso foi aberto para outros bancos. E o quê que nós temos estado a ver nos últimos anos? Um regresso a casa desses pensionistas, porque não encontraram na concorrência o atendimento personalizado que o nosso banco lhes dá”, ressaltou.
Acrescentou ainda que o banco não divulga informações sobre o quê que os fornecedores têm estado a viver com a instituição.
“Portanto, nos últimos anos, regularizamos e limpamos a esmagadora maioria dos atrasados que tínhamos com os nossos fornecedores, e também implementamos procedimentos de aquisição, os nossos processos de contração são os mais transparentes que existem neste momento no mercado, o que fez com que os nossos fornecedores, depois de muitos anos, voltassem a dar-nos crédito”, assegurou Luzolo de Carvalho.