"Na sequência da evolução dos processos judiciais em curso intentados contra o grupo e da aferição dos respetivos riscos e responsabilidades, o valor das provisões foi reforçado em, aproximadamente, 5,3 milhões de euros", refere o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Pela sua natureza, "estas imparidades não têm impacto na atividade operacional do grupo, nem comprometem a sua tesouraria", sublinhou o grupo.

"Incluindo o impacto das provisões e imparidades de 'goodwill', os resultados líquidos apurados no final de 2024 foram negativos no montante de 66,2 milhões" de euros, sendo que o resultado líquido ajustado de imparidades da Impresa é de 5,5 milhões de euros negativos.

As receitas consolidadas "registaram um acréscimo de 0,2%, para 182,3 milhões de euros" e "os custos operacionais, sem considerar amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade em ativos não correntes, diminuíram pelo segundo ano consecutivo para 163,8 milhões de euros, menos 1,6% face ao valor registado em 2023".

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) somou 18,4 milhões de euros (+19,5% homólogos) e o EBITDA recorrente, ajustado dos custos de reestruturação e de indemnizações pagas e recebidas, foi de 15,6 milhões de euros (-16,9% homólogos).

"O agravamento dos resultados financeiros decorre, não apenas da subida das taxas de juro, mas também dos custos de lançamento das Obrigações SIC 2025-2028", refere o grupo.

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