“O momento de refundar o Banco Português de Fomento é agora”. O ministro da Economia, Pedro Reis, abriu a porta à nova administração do banco público de apoio a exportações e de concretização das garantias mútuas, mas deixou um aviso: “Não há espaço para esperar, nem para errar”.

Num evento público na Nova Business School, em Carcavelos, esta segunda-feira, Pedro Reis frisou que o Banco Português de Fomento é ainda “um conceito por provar” e com uma “realidade por justificar”. Um trabalho que deixa a Gonçalo Regalado, o novo presidente executivo.

E houve vários trabalhos que Pedro Reis deixou, indo ao pormenor de a instituição ter de renovar o seu site. Um pedido mais forte deixou quando ressalvou que o banco “se constitua de uma vez por todas” como um modelo de agência de seguros de crédito.

Ainda que reservando palavra de agradecimento à administração que deixou funções, de Ana Carvalho, que foi substituída pela equipa liderada por Gonçalo Regalado, Pedro Reis deixou um conjunto de seis desafios, como o reforço das garantias mútuas.

Um dos vetores de desafio que Pedro Reis quis referir é o que permite alargar e redesenhar “parcerias internacionais”. “Ainda na semana passada conseguimos um momento importante, aquando da nossa visita aos Emirados Árabes Unidos, quando nos foi indicado de alto interesse uma parceria estratégica de investimento com o Banco Português de Fomento. Queremos fechar e fazê-lo em mais países”, contou Pedro Reis, ao lado do secretário de Estado das Finanças, João Silva Lopes.