
A exposição fiscal das duas empresas públicas moçambicanas do ramo da aviação ascende a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a previsão do Governo na proposta orçamental para este ano, que sinaliza a preocupação com a situação.
De acordo a proposta de Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) 2025, as empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), têm enfrentado desafios financeiros, com destaque para Aeroportos de Moçambique (ADM) e Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) refletindo incumprimentos nas suas obrigações financeiras.
Para este ano, diz a Lusa, a proposta refere que a exposição fiscal associada às duas empresas está estimada em cerca de 1,2% do PIB, referindo-se à LAM, a companhia aérea de bandeira, e a ADM, que gere os aeroportos nacionais.
A proposta orçamental, a primeira preparada pelo executivo liderado por Daniel Chapo, empossado como quinto Presidente moçambicano em Janeiro último, aponta, no programa de “estabilidade macroeconómica” do país, a necessidade de “reformar o Sector Empresarial do Estado”.
Entretanto, o documento diz que Moçambique tem 11 empresas públicas, sete empresas exclusivas estatais e nove com participações minoritárias em liquidação.