Mark Zuckerberg adiantou, numa publicação no Facebook, que a Meta está já a trabalhar numa instalação de gestão e análise de dados "tão grande (fisicamente) que cobriria uma parte significativa de Manhattan".

Além disso, salientou que a empresa, que detém o Facebook, Instagram e WhatsApp, pretende acrescentar um gigawatt de computação aos seus centros e terminar o ano com mais de 1,3 milhões de unidades de processamento gráfico (GPU), um tipo de 'chip' muito útil nos sistemas de IA devido à sua grande capacidade computacional.

"Este será um ano decisivo para a IA. Em 2025, espero que a Meta AI seja o principal assistente de mais de mil milhões de pessoas e que o Llama 4 (uma ferramenta para incorporar a IA noutras plataformas) se torne o principal modelo de ponta", apontou.

Segundo o empresário, a Meta pretende aumentar as suas equipas de inteligência artificial e ter "o capital necessário para continuar a investir nos próximos anos".

Este "é um enorme esforço que nos próximos anos irá fazer avançar os nossos principais produtos e negócios, desbloquear inovações históricas e expandir a liderança tecnológica americana", sublinhou.

Após o anúncio, as ações da Meta em Wall Street subiram 1%.

A notícia surge poucos dias depois de o novo Presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado o projeto 'Stargate', através do qual as empresas OpenAI, Oracle e SoftBank vão alocar 500 mil milhões de dólares nos próximos quatro anos para construir até vinte novos 'data centers' para apoiar projetos de IA.

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