
Desde o início do surto, a 07 de janeiro, foram notificados 8.892 casos: 4.252 na província de Luanda, 2.520 no Bengo, 831 no Icolo e Bengo, 584 no Cuanza Norte, 279 em Benguela, 232 em Malanje, 55 em Cabinda, 53 no Zaire, 36 no Cuanza Sul, 23 no Huambo, 15 no Uíge, sete na Huíla, dois no Bié, um no Cunene, um no Cubango e um na Lunda Sul.
A cólera, que está espalhada por 16 das 21 províncias angolanas, provocou até à data 342 óbitos, dos quais quase metade (159) na província de Luanda.
Segundo a Unicef, Angola é, a par do Sudão do Sul, um dos países africanos mais atingidos por esta doença associada à falta de saneamento, higiene e água potável, bem como deficientes cuidados de saúde.
Mais de 178.000 casos de cólera foram confirmados em 16 países da África Oriental e Austral entre janeiro de 2024 e março de 2025, indicou na terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Crianças com menos de 15 anos representam 40% dos casos notificados em Angola, diz a Unicef, que avisa para o "elevado risco" de progressão da doença.
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