
É a notícia que está a abalar o mundo da Fórmula 1. O diário desportivo italiano Gazzetta dello Sport avançou esta quarta-feira que Max Verstappen está a ponderar deixar a Red Bull no final da presente temporada de Fórmula 1.
Esta decisão do tetracampeão mundial prende-se com os escândalos internos da equipa, a saída de Adrian Newey para a Aston Martin e o fraco desempenho do monolugar em 2025. No último Grande Prémio no Bahrain, Verstappen terminou na 6.ª posição, enfrentando dificuldades com os Mercedes e Ferrari e sem nunca conseguir competir com os McLaren.
A situação agrava-se com as mudanças regulatórias previstas para 2026, altura em que a Red Bull deixará de utilizar motores Honda, apostando em unidades de potência Ford, cujo desenvolvimento não está a correr como esperado.
A mesma fonte lembra que, quando o piloto neerlandês assinou o contrato de seis anos com a Red Bull, em 2022, incluiu uma cláusula de saída caso a equipa deixasse de ser competitiva.
Em entrevista ao Formel1.de, Helmut Marko, conselheiro da formação austríaca, abordou diretamente a situação: «São necessárias atualizações para que Max conquiste o pentacampeonato. Esse é o nosso grande objetivo e a equipa está a dar o seu melhor. Claro, todos pilotos de topo tem uma cláusula de saída se a performance não for boa. Mas cada um a tem de uma forma diferente.»
Questionado sobre se essa cláusula poderá ser acionada no verão, Marko foi claro: «Sim, essa é a janela [a pausa de verão, em agosto]. Mas, por favor, estamos em terceiro no Mundial de Pilotos, com oito pontos a menos. A pausa de verão ainda está longe.»
Entre os potenciais destinos de Verstappen está a Mercedes, onde Toto Wolff, chefe de equipa, tem vindo a expressar interesse no piloto, e a Aston Martin, com Adrian Newey a poder convencer o tetracampeão mundial a trabalhar novamente consigo.