Treinador do Arouca revelou, na antevisão ao jogo com o Casa Pia, que a sua equipa está em crescimento constante e a competir internamente
O Arouca vai a Rio Maior, esta sexta-feira, no encontro inaugural da 15ª jornada da Liga Portugal Betclic, visitar o Casa Pia, pelas 20h15. Os gansos têm apenas duas derrotas em 13 encontros, ambas em Alvalade e Estádio do Dragão. Um detalhe que Vasco Seabra, treinador dos arouquenses, vincou na antevisão à partida. "Nos últimos quatro meses, é uma equipa que perdeu com dois grandes. Perdeu, há quatro meses em casa, com o Santa Clara, ou seja naturalmente vamos ter um adversário pela frente muito difícil, confiante e tranquilo e com bons jogadores. Tem uma ideia de jogo muito vincada, sai muito bem em transição e, por isso, é uma equipa que nos faz estar sempre no limite", referiu, embora o foco ainda esteja na parte coletiva e melhorias nas caraterísticas da sua própria equipa: "Tal como tem sido apanágio, há uma exigência muito grande em nós mesmos, sabendo que tem que haver uma evolução clara da nossa parte, sendo altamente competentes e competitivos para darmos sequência a esta vitória que queríamos há algum tempo. Melhor que uma, são duas, por isso isso é que é o nosso grande objetivo."
Com a primeira vitória da sua era, foi mais fácil trabalhar durante a semana? "É mais motivador e mais agradável trabalhar sobre vitórias. Também foi esse o sentimento, foram 24 horas em que festejámos com um élan de positividade e, depois, veio a responsabilidade. As vitórias trazem a responsabilidade de fazer melhor, com o Santa Clara fizemos um excelente jogo, com uma atitude vencedora muito grande. Cria-nos a responsabilidade de fazer igual ou até melhor do que na semana anterior, foi esse o sentimento no grupo. No primeiro dia, ainda meio desgastados, mas depois com uma grande energia."
Não convocou o Danté, habitual titular, no último jogo: "Não houve lesão, o Danté é um rapaz em quem acreditamos muito, com potencial. Mas posso confidenciar: quando fomos à Reboleira, não levei o Weverson e acabei por falar com ele, precisamente para lhe dizer que estava a evoluir de forma muito grande e a competir com os outros laterais esquerdos, o Quaresma e o Danté. Teve a ver com a escolha de rendimento, o Weverson mostrou-me que estava muito preparado. Deu-me confiança, e em jogo passou-me isso. Em termos de estratégia de banco, também mexeu e o Danté acabou por ficar de fora. São ciclos, fases e outros conseguem estar melhores. Tento ser coerente com eles e mostrar que, quem trabalha e compete, tem o lugar mais disponível."
Ingresso do Loum no onze vem dar alguma estabilidade defensiva à equipa? "É uma estrutura a manter, mas com competitividade à mistura. Estava a falar há pouco com os meus adjuntos, é fantástico olhar o nosso quadro de posições e eu poder olhar para as fotografias do meio-campo e dizer que até me custa deixar qualquer um destes elementos de fora. O David jogou com o Fukui, depois com o Pedro Santos, depois com o Loum, agora jogou o Loum com o Pedro... O Fukui está cada vez melhor. O David teve um episódio no Estrela, acabou por sair com uma lesão e treinou condicionado e foi para a convocatória em dúvida. Optámos por não o colocar a jogar, porque o Loum e o Pedro Santos estavam a jogar bem. A vida da equipa é o que ela respira, o que vai fazendo perante uma grande semana. Tiveram dois dias de folgas e estes dias foi a preparar o jogo, por isso há competição."
Equipa mais forte na transição defensiva. Houve mudança na mentalidade? "Era uma das coisas que batalhámos para ter desde que chegámos. Toda a agressividade em jogo, porque queríamos ser mais agressivos no ponto de vista ofensivo e defensivo, mandar-nos mais para o adversário e, do ponto de vista defensivo, uma mentalidade mais agressiva e intensa. Se formos ultrapassados temos de nos juntar e ser coesos. Temos que reagir ainda mais, recuperar mais bolas na contra-transição, pois queremos ser mais fortes e aumentar os índices de duelos ganhos, de bola no ar, de bola no chao, no um contra um, são tudo coisas mais individualizadas dentro do jogo que, se não evoluirmos, a outra parte também não evolui. Queremos a estrelinha do nosso lado."
O Jason é o único jogador com dois livres diretos marcados esta época. É um fator trabalhado individualmente, ou faz parte do seu estilo treinar bolas paradas? "Faz, mas tenho quase a certeza absoluta que ele trabalhava isso antes. Está num momento muito bom, o Jason é tecnicamente muito forte, tem uma habilidade muito grande para o livre. Como disse há pouco, melhor que dois, só mesmo três e esperamos que continue assim com o Casa Pia. Os golos têm sido por mérito dele, não por demérito dos guarda-redes."
Melhorou a taxa de oportunidades criadas de bola corrida. "Tivemos mais oportunidades de bola corrida do que de bola parada, duas situações de canto que podiam ter dado golo, mas no Estrela tivemos três lances sozinhos com o guarda-redes e, neste jogo, com o Santa Clara, tivemos uma chegada muito capaz à frente. Disse, no final do jogo, que ter chegado ao intervalo a zeros era redutório. Chegámos muito à area. Estamos preparados para chegar á área com mais intensidade. Começamos a ficar mais presentes nas zonas de ataque através do alicerce que são as qualidades de cada jogador. Sentimos que é uma questão de tempo até que as coisas possam acontecer. Não me dá intranquilidade, dá-me é segurança, porque temos criado oportunidades suficientes para marcar. E felizmente o Jason tem marcado de livre."
Com a primeira vitória da sua era, foi mais fácil trabalhar durante a semana? "É mais motivador e mais agradável trabalhar sobre vitórias. Também foi esse o sentimento, foram 24 horas em que festejámos com um élan de positividade e, depois, veio a responsabilidade. As vitórias trazem a responsabilidade de fazer melhor, com o Santa Clara fizemos um excelente jogo, com uma atitude vencedora muito grande. Cria-nos a responsabilidade de fazer igual ou até melhor do que na semana anterior, foi esse o sentimento no grupo. No primeiro dia, ainda meio desgastados, mas depois com uma grande energia."
Não convocou o Danté, habitual titular, no último jogo: "Não houve lesão, o Danté é um rapaz em quem acreditamos muito, com potencial. Mas posso confidenciar: quando fomos à Reboleira, não levei o Weverson e acabei por falar com ele, precisamente para lhe dizer que estava a evoluir de forma muito grande e a competir com os outros laterais esquerdos, o Quaresma e o Danté. Teve a ver com a escolha de rendimento, o Weverson mostrou-me que estava muito preparado. Deu-me confiança, e em jogo passou-me isso. Em termos de estratégia de banco, também mexeu e o Danté acabou por ficar de fora. São ciclos, fases e outros conseguem estar melhores. Tento ser coerente com eles e mostrar que, quem trabalha e compete, tem o lugar mais disponível."
Ingresso do Loum no onze vem dar alguma estabilidade defensiva à equipa? "É uma estrutura a manter, mas com competitividade à mistura. Estava a falar há pouco com os meus adjuntos, é fantástico olhar o nosso quadro de posições e eu poder olhar para as fotografias do meio-campo e dizer que até me custa deixar qualquer um destes elementos de fora. O David jogou com o Fukui, depois com o Pedro Santos, depois com o Loum, agora jogou o Loum com o Pedro... O Fukui está cada vez melhor. O David teve um episódio no Estrela, acabou por sair com uma lesão e treinou condicionado e foi para a convocatória em dúvida. Optámos por não o colocar a jogar, porque o Loum e o Pedro Santos estavam a jogar bem. A vida da equipa é o que ela respira, o que vai fazendo perante uma grande semana. Tiveram dois dias de folgas e estes dias foi a preparar o jogo, por isso há competição."
Equipa mais forte na transição defensiva. Houve mudança na mentalidade? "Era uma das coisas que batalhámos para ter desde que chegámos. Toda a agressividade em jogo, porque queríamos ser mais agressivos no ponto de vista ofensivo e defensivo, mandar-nos mais para o adversário e, do ponto de vista defensivo, uma mentalidade mais agressiva e intensa. Se formos ultrapassados temos de nos juntar e ser coesos. Temos que reagir ainda mais, recuperar mais bolas na contra-transição, pois queremos ser mais fortes e aumentar os índices de duelos ganhos, de bola no ar, de bola no chao, no um contra um, são tudo coisas mais individualizadas dentro do jogo que, se não evoluirmos, a outra parte também não evolui. Queremos a estrelinha do nosso lado."
O Jason é o único jogador com dois livres diretos marcados esta época. É um fator trabalhado individualmente, ou faz parte do seu estilo treinar bolas paradas? "Faz, mas tenho quase a certeza absoluta que ele trabalhava isso antes. Está num momento muito bom, o Jason é tecnicamente muito forte, tem uma habilidade muito grande para o livre. Como disse há pouco, melhor que dois, só mesmo três e esperamos que continue assim com o Casa Pia. Os golos têm sido por mérito dele, não por demérito dos guarda-redes."
Melhorou a taxa de oportunidades criadas de bola corrida. "Tivemos mais oportunidades de bola corrida do que de bola parada, duas situações de canto que podiam ter dado golo, mas no Estrela tivemos três lances sozinhos com o guarda-redes e, neste jogo, com o Santa Clara, tivemos uma chegada muito capaz à frente. Disse, no final do jogo, que ter chegado ao intervalo a zeros era redutório. Chegámos muito à area. Estamos preparados para chegar á área com mais intensidade. Começamos a ficar mais presentes nas zonas de ataque através do alicerce que são as qualidades de cada jogador. Sentimos que é uma questão de tempo até que as coisas possam acontecer. Não me dá intranquilidade, dá-me é segurança, porque temos criado oportunidades suficientes para marcar. E felizmente o Jason tem marcado de livre."