Vasco Seabra foi sucinto e admitiu que o Arouca, que chegou à igualdade frente ao Gil Vicente (1-1) após a interrupção da partida pelo nevoeiro, beneficiou desta situação metereológica, que permitiu fazer correções táticas à equipa da Serra da Freita. 

"O nevoeiro deu-nos a possibilidade para falarmos e fazer uma alteração estrutural, atacando com mais gente, e sendo mais agressivos, todo o jogo foi muito equilibrado. Até aos 78 minutos não era propriamente justo o Gil Vicente estar na frente. O golo do Gil foi estranho, de bola parada. Também temos as situações na 1.ª parte, com duas defesas fantásticas do Andrew. Estávamos com uma atitude muito positiva no jogo, as intenções dos nossos jogadores eram muito positivas, mas com um grau de ansiedade alto", ressalvou o técnico, salientando: "Quando colocámos o Puche, as alas ganharam outra intensidade."

Crença dos jogadores
"Por vezes é difícil dar o salto do sítio mais incómodo, da despromoção, mas os nossos jogadores levam-nos à crença. Os últimos 3 jogos terminaram em 4 pontos e temos de ir agora ao Bessa, agarrar os pontos que não conseguimos aqui."

Que apelo fez aos jogadores na paragem?
"Apelámos à confiança na pausa. No Casa Pia sofremos um golo e sofremos outro no minuto seguinte, quase que nos retirou do jogo. Estamos a lidar com profissionais. Mas sentem o clube. Por estarem a perder existe a ansiedade, mas temos de saber lidar com ela. O que procurámos na pausa foi mostrar para onde queremos ir. Faltavam 15 minutos e passámos essa confiança. A forma como treinam todos os dias, como competem, tentamos resgatar isso. Acreditámos uns nos outros e empatámos."