Ex-ciclista, antigo companheiro de Lance Armstrong na US Postal, volta a abordar questão do doping num podcast
Tyler Hamilton, antigo companheiro de equipa de Lance Armstrong na US Postal, voltou a falar do esquema de doping que vigorava na equipa norte-americana. No podcast 'The Roadman' o antigo ciclista, que terminou a carreira depois de ser 'apanhado' em 2004, após sagrar-se campeão de contrarrelógio nos Jogos Olímpicos de Atenas, abordou um dos períodos mais negros da história da modalidade.
"Odiava as transfusões, fosse do sangue a entrar ou a sair", recordou Hamilton, que acompanhou Lance Armstrong nas conquistas da Volta a França entre 1999 e 2002, antes de deixar a US Portal, para liderar a CSC. "Ao princípio diziam que era para cuidar do meu corpo, que era uma questão de saúde. Estava sentado e pensava 'que estou a fazer? É uma loucura. Sinto-me sujo'."
"A partir de 1998 tudo era oculto e extremamente perigoso", lembrou por outro lado aquele que em 2011 foi um dos delatores de Armstrong, reconhecendo que o vira injetar-se com EPO inúmeras vezes. "Tomava tudo, EPO, testosterona, fazia transfusões sanguíneas..."
A relação com o ex-vencedor do Tour (que entretanto perdeu todos os títulos) é que se deteriorou, mas Hamilton diz que não guarda ressentimentos. "Não lhe guardo rancor. A vida é muito melhor quando perdoas. Aconteceram muitas coisas que não sabia, inclusivamente foi assediado pelo padrasto. Quando compreendi, senti empatia e entendia o que ele fazia."
"Odiava as transfusões, fosse do sangue a entrar ou a sair", recordou Hamilton, que acompanhou Lance Armstrong nas conquistas da Volta a França entre 1999 e 2002, antes de deixar a US Portal, para liderar a CSC. "Ao princípio diziam que era para cuidar do meu corpo, que era uma questão de saúde. Estava sentado e pensava 'que estou a fazer? É uma loucura. Sinto-me sujo'."
"A partir de 1998 tudo era oculto e extremamente perigoso", lembrou por outro lado aquele que em 2011 foi um dos delatores de Armstrong, reconhecendo que o vira injetar-se com EPO inúmeras vezes. "Tomava tudo, EPO, testosterona, fazia transfusões sanguíneas..."
A relação com o ex-vencedor do Tour (que entretanto perdeu todos os títulos) é que se deteriorou, mas Hamilton diz que não guarda ressentimentos. "Não lhe guardo rancor. A vida é muito melhor quando perdoas. Aconteceram muitas coisas que não sabia, inclusivamente foi assediado pelo padrasto. Quando compreendi, senti empatia e entendia o que ele fazia."