Thomas Tuchel divulgou esta sexta-feira a primeira convocatória como selecionador de Inglaterra e da lista destacaram-se dois nomes: Marcus Rashford, que não era chamado há um ano, e Jordan Henderson, que não joga desde novembro de 2023, e esteve no banco em março de 2024. 

Rashford, 27 anos, que não contava para Ruben Amorim, deixou o Manchester United em janeiro e foi emprestado ao Aston Villa, mas Tuchel explicou primeiro a chamada de Henderson, de 35 anos.

«O Jordan é um vencedor, é capitão do Ajax. Está disponível e já disputou muitos jogos. O que ele traz a todas as equipas é liderança, carácter, personalidade, energia. Assegura-se de que todos se comportam e assim personifica tudo o que tentamos construir: uma equipa para os nossos adeptos, da qual eles se orgulhem e com a qual se possam identificar. O Jordan encarna tudo o que queremos desta equipa», explicou. 

Tive a forte sensação de que devíamos chamar Rashford, trazê-lo para a equipa e pressioná-lo a manter-se nesse nível, para não voltar a cair nas velhas rotinas. Esta concentração é para o levar a manter-se a esse nível

«O Marcus é uma cara conhecida, mas está numa situação diferente. Senti que ele teve um grande impacto no Aston Villa, sobretudo a partir do banco. Foi impressionante tanto o impacto físico como o seu ritmo de trabalho, a sua capacidade defensiva e de recuo foram impressionantes», começou por dizer, falando depois de uma espécie de reabilitação. «Tive a forte sensação de que o devíamos chamar, trazê-lo para a equipa e pressioná-lo a manter-se nesse nível, para não voltar a cair nas velhas rotinas. Esta concentração é para o levar a manter-se a esse nível», disse acerca de Rashord. 

Henderson encarna tudo o que queremos desta equipa

Sendo a primeira vez que vai trabalhar com os jogadores enquanto selecionador, disse que todos terão uma chance: «Todos os que estão connosco nesta viagem e nesta primeira concentração são candidatos a ir ao Mundial. Todos os jogadores fazem parte deste primeiro passo. Ao mesmo tempo, é apenas o primeiro passo, pelo que ser chamado agora não é uma convocatória para a América [o Mundial 2026 decorrerá nos EUA, México e Canadá]. Tivemos de tomar decisões difíceis e não facilitámos as coisas para nós próprios. Esperámos muito tempo até ao final dos jogos da Liga dos Campeões para tomarmos as nossas últimas decisões. É importante estar no primeiro estágio, porque esse é o primeiro passo da viagem.» 

A Inglaterra terá encontros de qualificação para o Mundial 2026 frente a Albânia e Letónia, dias 21 e 24 de março.