Henrique Monteiro, membro da Comissão de Fiscalização dos leões em 2018 e elemento do Grupo Stromp, ficou agradado com a maioria das explicações dadas por Frederico Varandas na entrevista concedida à Sporting TV na noite desta sexta-feira. E começa a análise pelo silêncio leonino institucional sobre a morte de Pinto da Costa. «Frederico Varandas tem razão nessa parte. É dar as condolências à família e institucionalmente nada há a fazer», diz.
No que respeita às limitações no plantel, Henrique Monteiro também está ao lado do antigo diretor clínico do clube de Alvalade. «O plantel foi formatado duma determinada forma por Ruben Amorim e com sucesso. Certamente que para jogar de forma diferente, como joga, Rui Borges quereria um grupo com outras opções. Aliás, no último jogo, em Dortmund, já teve de apostar nos três centrais face à exiguidade de opções», defende.
Quanto ao recurso a uma clínica de Frederico Varandas por parte dos jogadores do plantel principal, Henrique Monteiro garante que «nunca» teve «qualquer tipo de informação de que seriam cobrados valores» ao Sporting por parte do presidente dos leões.
Apesar das dificuldades nos últimos encontros, Henrique Monteiro não entra em alarmismos. «Como alguém dizia numa reunião do Grupo Stromp, por vezes esquecemo-nos que estamos em primeiro e vamos lutar até ao fim pelo Campeonato, que é o nosso principal objetivo, sem dúvida», finaliza.
Quanto à onda de lesões que grassa no plantel leonino esta deve-se, segundo o antigo jornalista, «à sobrecarga de jogos» decorrente do novo formato da UEFA Champions League, bem como aos encontros adicionais relativos à Taça da Liga. «E depois há azares, como aconteceu com João Simões e Morten Hjulmand», junta.
Num aspeto em que também defende Frederico Varandas é nas arbitragens. «Aquele penálti sobre o Quenda no final do jogo com o FC Porto não há dúvidas de que é mesmo penálti, tal como diante do Santa Clara, naquele encontro da Liga que perdemos (0-1)», adianta.