Este ano, a Ducati voltou a ter oito motos em pista – mais do que qualquer outro construtor. E, mais uma vez, dominou o campeonato, ao ganhar 19 das 20 corridas principais.

Existiram duas versões diferentes da Desmosedici em pista ao longo do ano: Enea Bastianini e Francesco Bagnaia (Ducati), tal como Franco Morbidelli e Jorge Martín (Prima Pramac) tiveram a mais recente GP24. Já Álex e Marc Márquez (Gresini) e Fabio Di Giannantonio e Marco Bezzecchi (Pertamina Enduro VR46) tiveram a GP23 do ano passado.

Jaime Alguersuari, antigo piloto, destacou no podcast Dura la Vita esta diferença das motos, ao enaltecer os aspetos que mais reteve da temporada de 2024:

A capacidade intocável do melhor técnico, engenheiro e marca quanto à diferença global: Ducati, Gigi [Dall’Igna]. Há quatro, mais quatro – oito, e os restantes não existem. E essas oito são: quatro para ganhar o Mundial absoluto, e outras quatro, as GP23, para evitar que outro construtor lhes ganhe.

Martín foi campeão na frente de Bagnaia, com Marc Márquez em terceiro e Bastianini em quarto. O melhor não Ducati foi Brad Binder (Red Bull KTM) em quinto lugar do campeonato.