Entre os nomeados deste ano, há vários compatriotas de Gullit que elogia mas a Tulipa Negra não esconde quem é o seu preferido a Atleta do Ano. «São tantos! O desporto espanhol está a voar – o Real Madrid, a seleção espanhola e jovens talentos como Yamal estão a dominar. Foram nomeados para os prémios Team e Breakthrough e com razão», justifica, ante de destacar um. «Max Verstappen também é excelente! Conheço-o bem, até já fizemos alguns trabalhos comerciais juntos. Ele é como o Maradona da Fórmula 1. O seu desempenho naquela corrida encharcada em que ele veio do 14.º lugar para vencer… Isso é lendário», disse com um sorriso rasgado.

«Depois, há a Sifan Hassan, é uma estrela holandesa! Ela é candidata a Atleta do Ano depois da vitória na maratona olímpica, além das medalhas nos 5.000 e nos 10.000. É incrível o que os atletas holandeses conseguiram fazer este ano», referiu orgulhoso.

Além dos nomeados e da festa, o Laureus Sport for Good, fundado há 25 anos, em 2000 e inspirado pelas palavras de Nelson Mandela, apoia cerca de 300 programas baseados no desporto em mais de 40 países.

Todos os anos, os 69 membros da Laureus Academy homenageiam um desses programas com o Prémio Laureus Desporto para o Bem.

Este ano a lista inclui: Kick4life, uma ONG com sede na África do Sul que usa o futebol para ajudar crianças e jovens em risco em Lesoto; Figure Skating in Harlem – com sede no bairro homónimo de Nova Iorque – que usa a patinação artística para ajudar meninas a crescer com confiança, liderança e conquistas académicas.

Em Espanha, o Kind Surf emprega a terapia com surf para apoiar jovens em risco de exclusão social devido a deficiências intelectuais.

O Liberi Nantes, com sede em Roma, começou como um clube de futebol voltado para crianças refugiadas e com pedidos de asilo político das suas famílias, e agora oferece uma variedade de atividades, incluindo râguebi, caminhadas e ensino da língua italiana através do desporto.

O Paris Basket 18 começou como um clube de basquetebol de bairro e agora tem um alcance extenso na sua comunidade (o nome tem orgiem no 18.º arrondissement de Paris, uma zona da cidade marcada por desigualdades sociais e económicas) e, no Reino Unido, o Street League usa o poder do desporto para ajudar jovens entre os 14 e os 30 anos a encontrar empregos e oportunidades de formação.