Rui Silva defendeu a grande penalidade batida por Guirassy e, talvez por isso, foi considerado pela UEFA o homem do jogo. O guardião mostrou-se ciente das dificuldades em dar a volta à eliminatória, mas colocou o ênfase na capacidade de resiliêncisa dos leões. «Depois dos 0-3 sofridos em Alvalade sabíamos das dificuldades, mas a nossa equipa competiu muito bem e destaco a solidariedade. Demonstrámos uma grande personalidade e agora o foco está no campeonato e para o ano há mais se Deus quiser», afirmou o guardião, à Sport TV.

O keeper afirmou que jogar em Dortmund é sempre complicado. «Sabíamos que eles são muito fortes e rápidos nas transições. Precisávamos de estar no máximo para não sofrer pois nas chegadas eles são muito fortes, bem como nos duelos aéreos. Tentámos sair mas não finalizámos da melhor forma...», lamentou.

Do jogo do Signal Iduna Park resultaram mais dois lesionados: João Simões e Hjulmand. «Ainda não sei a gravidade das lesões, mas em todos os jogos acontece alguma coisa e isso traz-nos alguma impotência. Agora é esperar que o João Simões e o Hjulmand recuperem para domingo», desejou

A saída da UEFA Champions League tem, no entanto, um aspeto positivo para os leões. «Teremos apenas um jogo por semana e mais tempo de recuperação para os jogadores«, concluiu.

Mais tarde, o futebolista falou na zona mista do Signal Iduna Park e mostrou-se satisfeito com a experiência no Sporting, clube ao qual chegou em janeiro proveniente dos espanhóis do Betis. «Era um passo que precisava de dar na minha carreira», considerou.

Agora, o foco dos leões está na conquista do bicampeonato que foge de Alvalade há longuíssimos 70 anos. «Temos 12 finais pela frente e agora no domingo [Aves SAD], será a primeira desta sequência», afirmou.