
Rui Costa está ainda a ser ouvido pelo juiz, tendo sido o primeiro a responder a questões do juiz, lembrando que, no período em análise, era diretor para o futebol, vogal do Benfica e da Benfica SAD e administrador da SAD e que o processo em concreto não fazia parte do seu «âmbito» que se cingia, afirma, a «acompanhamento ao futebol, à equipa e ao treinador».
Relativamente ao contrato em questão, o líder das águias revelou desconhecê-lo, mas indicou que mais tarde lhe «foi explicado» e que «nada leva a crer» na sua ilegalidade e que «não tenha sido uma coisa importante para o clube».
O presidente do Benfica alega não conhecer os arguidos José Raposo e José Bernardes e também Paulo Silva e que «grande parte» da assinatura dos contratos na Benfica SAD tinham o crivo de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira, ainda que admitindo ter assinado «muitos contratos». Relativamente ao que envolve a QuestãoFlexível, admite ser «possível» ter sido assinado por Luís Filipe Vieira e Soares de Oliveira «sem passar pelo conselho de administração», até porque «não existiu qualquer report» relativamente a este tema.
Apesar de afirmar não se recordar do documento, Rui Costa assume estar «a par» e garantiu ao juiz não ter vislumbrado «qualquer relação de desconfiança», «nenhuma suspeita» e também nunca ter visto dinheiro vivo a circular na SAD encarnada. Após o processo ter tido início e o Benfica ter sido constituído arguido, o atual presidente do Benfica recordou a instauração de uma «investigação interna», por Miguel Moreira, na qual, identifica, foi apurada «a veracidade do contrato».
Fora do âmbito do processo, o líder encarnado acrescenta ainda nunca ter presenciado ou contribuído para que o Benfica pudesse ter alguma vantagem ilícita, desportiva ou de outro tipo, declarando, convicto: «Bem sei o que tivemos de fazer para vencer, para ganhar jogos…isto não bate a bota com a perdigota!»