Rui Borges já esteve na sala de imprensa da Academia do V. Guimarães para abordar a partida com o Moreirense, da 10.ª jornada da Liga, que terá lugar este domingo, pelas 18 horas, no Estádio D. Afonso Henriques. O treinador os vimaranenses abordou ainda as incidências do embate com o Sp. Braga, da Allianz Cup.

De que forma podem transportar a revolta expressa após o jogo com o Sp. Braga para o encontro com o Moreirense? "Temos de potenciar tudo para criar uma energia positiva, nada mais do que isso. Temos de nos focar no que podemos controlar para defrontar uma grande equipa. Temos de nos focar apenas em nós para sermos fortes, se o formos sairemos sempre vencedores".

Já digeriu tudo o que aconteceu no jogo com o Sp. Braga? "Digerir… tem de passar. Isso passa de um dia para o outro, temos de mudar o chip rapidamente. A malta está focada, quer voltar a jogar, quer que chegue o jogo para dar uma boa resposta, como o fez no jogo passado em que merecíamos ter sido os vencedores. Temos de nos for no que controlarmos".

Já viu, certamente, as imagens do lance do penálti. Que análise faz? "Não vou esta a lamentar isso. O presidente já disse o que tinha a dizer, representou muito bem o sentimento de todo o grupo. O presidente falou e bem. Sabemos qual é a nossa interpretação do lance. Sabemos o que vamos construir. Nada do que aconteça vai abalar o espírito de vitória, o espírito competitivo que a equipa tem. Contamos com a ajuda dos nossos adeptos. Que a revolta dos nossos adeptos se transforma em energia positiva, porque vamos precisar dela".

Quais foram as primeiras palavras que dirigiu aos jogadores após o jogo? "Pedi-lhes para transformar a revolta, a raiva, o que for, em energia positiva porque vamos precisar dela perante um adversário que nos vai criar ainda mais dificuldades que a aquelas nos criou o Sp. Braga. Se tivermos o rigor e entrega que tivemos no jogo com o Sp. Braga, sairemos vencedores deste jogo".

Porque diz que o Moreirense pode criar mais dificuldades que o Sp. Braga? "Respeito muito o Moreirense, não só pelo sentimento que tenho pelo clube por tudo o que deu à minha carreira. Também estou aqui pela oportunidade que me deram na época passada. É uma equipa muito competitiva, muito bem organizada, com muita qualidade individual, que muito raramente perde o seu equilíbrio. É uma equipa que percebe bem os momentos do jogo. Será um jogo ainda mais difícil, mas jogamos em casa".

Mesmo conhecendo bem o Moreirense, foi mais difícil preparar este jogo? "Por mais que os conheça, foi mais difícil pela falta de tempo. O Moreirense tem muito daquilo que eram os comportamentos coletivos da época passada, mas também algumas coisas do seu treinador. É um jogo difícil de trabalhar porque tivemos poucos dias, a malta teve de recuperar de muitos jogos seguidos".

É o momento ideal, um mês depois, após quatro jogos consecutivos, para voltar a jogar em casa? "É sempre o melhor momento para jogar em casa. Os nossos adeptos são diferentes e podem ajudar-nos muito nesta carga de jogos, podem ser ainda mais importantes. Têm passado uma energia muito boa, muito positiva, é essa energia que precisamos. Queremos voltar às vitórias no campeonato e seguir o nosso caminho".