O Sporting vai enfrentar este domingo o Boavista na jornada 31 da Primeira Liga. Rui Borges já falou aos jornalistas.
Rui Borges já fez a antevisão ao Boavista x Sporting, numa partida a contar para a jornada 31 da Primeira Liga e agendado para as 20h30 deste domingo. Em conferência de imprensa, o técnico dos leões começou por destacar o apoio dos adeptos:
«Em relação aos adeptos, já é algo habitual. Fazem-nos sentir sempre a jogar em casa. O apoio tem sido incrível, cada vez cresce mais, é como nós enquanto equipa. Acreditam que podem sempre jogar mais um pouco e fico feliz por termos apoio também amanhã. Estão sempre do nosso lado e é mais um aspeto motivacional».
Rui Borges falou sobre o que espera do encontro com o Boavista:
«O Boavista é uma equipa que está à procura de sobreviver e ficar na Primeira Liga. Vão dar a vida em sua casa, é uma equipa muito competitiva. Têm jogadores com nome no futebol europeu, estão melhores. A equipa vem moralizada da vitória com o Farense, o Boavista está motivada e vai tentar ao máximo tirar pontos ao Sporting. Vai ser um jogo competitivo, onde temos de entrar fortes como temos entrado. Vamos para ganhar».
Rui Borges reagiu às palavras do presidente Frederico Varandas, depois da vitória do Sporting sobre o Rio Ave na Taça de Portugal:
«O discurso do presidente foi motivacional para o grupo. Não é fazer o papel de coitados, o discurso caiu bem internamente. O presidente está presente connosco, falamos muito do foco para o resto da época, estamos nas frentes todas, só perdemos uma, que foi a Taça da Liga. Estamos nas decisões, mas temos de ter capacidade para as ganhar e esse é o nosso foco. A confiança é total, foi uma declaração muito boa para o grupo. O carinho que demonstrou era merecido».
Stuart Baxter, novo treinador do Boavista, disse em jeito de brincadeira que a estratégia contra o Sporting e Viktor Gyokeres passaria por estacionar autocarros. Rui Borges reagiu da seguinte forma:
«O Viktor é imune a isso, é um animal competitivo, independentemente do adversário ou duelos diretos. Está focado no que tem de fazer pela equipa, faz muito e bem. Esperamos um Boavista competitivo, está em modo sobrevivência, vão fazer o máximo para nos tirar pontos. Temos apenas um jogo para analisar o novo treinador, mas estamos focados no que podemos fazer perante o próximo adversário, temos de ter capacidade para ultrapassar equipas em blocos baixos».
Rui Borges foi questionado sobre se fará gestão com Diomande e Matheus Reis, a nível de cartões amarelos e a pensar no jogo com o Benfica. Além disso, perguntaram ao técnico dos leões se continuará no Sporting, caso perca o campeonato:
«Não estão aleijados, não tenho de fazer gestão nenhuma. De resto, estou focadíssimo em ser campeão nacional, o resto é ruído. Sou muito focado, o meu caminho fala por mim, felizmente cheguei ao Sporting. O nosso foco é ser campeão nacional e ganhar a Taça de Portugal».
Rui Borges foi questionado sobre se ficou preocupado por Frederico Varandas não ter respondido a uma pergunta sobre a continuidade do treinador na próxima temporada:
«Não respondeu a outras perguntas. A minha confiança com o presidente é 1000 por cento. Teve coragem de ir buscar um treinador, pagar por ele, a maior confiança que ele me podia ter dado foi ir buscar-me ao Vitória».
Rui Borges fez reflexão e confirmou que Hidemasa Morita está disponível para ir a jogo:
«Num grande clube queremos estar nas decisões. O mini-objetivo de estar na luta pelo campeonato está conseguido. Queremos estar nas finais, estamos na final da Taça de Portugal, mas vamos ter de ter a capacidade de ser mais competentes que o adversário direto. Estamos lá e agora cada um no seu papel temos de ter a capacidade de nos tornarmos melhores. Temos crescido, no campo e fora dele, vocês partilharam a malta na praia… Eles vão ter a capacidade de acrescentar títulos. Morita vai a jogo».
Sente que não tem sido dado o mérito que merecia:
«Sei onde estou, estou bem comigo próprio, o que alcancei e onde cheguei. Estou muito feliz no Sporting e muito focado no que poderemos fazer. O resto é ruído e passa-me completamente ao lado porque não há maior felicidade do que o nosso caminho e estarmos a treinar o Sporting».
Rui Borges garantiu ainda que nunca disse para «mandou baixar a equipa»:
«Estamos pressionados desde nascença, sinto-me bem comigo mesmo, a equipa está muito positiva, zero pressão. No que queremos, estamos lá e vamos lutar até ao final, esse é o maior foco. Em relação a baixar linhas, o treinador nunca mandou baixar a equipa, mas é lógico que os jogadores não estão sempre a 100 por cento durante o jogo. Somos a equipa que mais pressiona no último terço e é natural que haja desgaste, que a equipa baixe, não por pedido do treinador. Faz parte, do outro lado está uma equipa e não vamos impedir sempre que cheguem à nossa baliza. No segundo que damos ao adversário não podemos deixar fazer golo. Nunca o treinador disse para andar em bloco baixo, sou treinador do Sporting».
«[Campeonato poder ser decidido pela diferença de golos entra nas contas?] “É viver o presente, não faço futurologia. Se fizermos o nosso trabalho e formos competentes seremos campeões. Mas teremos de trabalhar para isso e não precisamos de olhar para os golos», disse também Rui Borges.
Rui Borges falou ainda sobre Pedro Gonçalves:
«Teve mais minutos, é um jogador que acredito que vai ser muito importante para a equipa, independentemente do tempo que jogar. É perceber o dia a dia, a condição física, a confiança. Mais do que o tempo de jogo é a confiança, de sentir a bola, não ter medo de tomar decisões, com ou sem bola. Ele precisa disso. Mais do que pensar se vai jogar 90 minutos com o Benfica, preocupa-me o que ele pode dar amanhã. Eles são muito focados na equipa e é essa a resposta que temos dado e queremos continuar dar».