No rescaldo ao empate tardio, em casa, diante do Boavista, Rui Borges classificou os golos como fortuitos e garantiu que a equipa só se pode queixar de si própria.

Análise à partida: «É normal que tenhamos caído um pouco na fase final. Eles acabaram por marcar dois golos de forma fortuita. No primeiro, num canto, a bola bate nos dedos do Manu, quando ele antes tinha sofrido falta. O segundo golo surge num lançamento lateral, muita confusão na área e penálti. A culpa é nossa, pois não conseguimos finalizar da melhor forma algumas jogadas. Poderíamos ter marcado mais após o 2-0. Eles acreditaram até ao fim e nós colocámo-nos a jeito.»

Reta final desastrosa: «Caímos fisicamente, o que é natural. O campo estava pesado e jogámos na quarta-feira. As substituições foram feitas para refrescar a equipa, mas os jogadores que entraram não trouxeram a dinâmica que esperávamos. O Boavista, nos últimos quinze minutos, apostou em bolas longas, primeiro e segundo duelos, e bolas paradas. Sabíamos que seria assim.»

Penáltis que decidiram o jogo: «Só podemos queixar de nós próprios. Se dissesse que nos empurraram, não estaria a ser justo. Foi simples: bolas longas para o Bozeník, e nós não conseguimos controlar. No primeiro golo, houve uma bola que bateu nos dedos do Manu, e no segundo, ainda não vi imagens que comprovem que o Zé Carlos comete falta. Foram dois lances confusos, mas, no final, o Boavista acabou por ser feliz.»