Roger Schmidt deu a sua primeira grande entrevista após deixar o Benfica. O técnico está livre no mercado desde 2024.

Roger Schmidt esteve presente no podcast Spielmacher. O antigo treinador do Benfica assumiu que esperava nesta altura ainda estar a representar o conjunto da Luz, sendo certo que não voltará a orientar nenhuma equipa esta temporada, mesmo com os rumores que o associam ao Borussia Dortmund:

«Tenho um grande desejo de voltar a trabalhar, mas tomei uma decisão muito consciente de que, para abraçar um projeto, terá de ser para eu fazer a diferença. Sinceramente, pensava que, nesta altura, ainda estaria no Benfica neste ano e até no próximo. Foi por isso que renovei contrato [em março de 2023 prolongou o vínculo até 2026], mas o Benfica decidiu de outra forma e tenho de aceitar, mas também ficou bastante claro, para mim, que usaria este período para fazer uma pausa e não voltarei a treinar nesta época».

O alemão falou do campeonato português:

«Conhecer outros países, outras culturas, outro tipo de futebol, acho isso super atrativo. Foi por isso que fui para Portugal, não conhecia nada sobre o futebol português. Não conhecia o Arouca, o Rio Ave, e, depois, vais jogar contra eles e apercebes-te de como é difícil ganhar jogos e como essas equipas jogam bem. Para mim, são estes desafios que fazem um treinador».

Roger Schmidt abordou a festa de campeão que o Benfica realiza no Marquês de Pombal:

«Benfica é muito especial, especialmente se fores campeão. Graças a Deus conseguimos. Existe uma grande rotunda – provavelmente conhecem -, Marquês de Pombal, onde os adeptos e a equipa reúnem-se, e é verdadeiramente incrível. A dimensão, a quantidade de pessoas, a alegria e o entusiasmo… Isso também foi extraordinário».