
6 TRUBIN — Cruzamento de Moura bem desviado aos 31’, num lance prometedor para os portistas, que morreu nas luvas do ucraniano. À exceção deste momento, teve uma 1.ª parte tranquila, beneficiando da boa organização do Benfica sem bola. No golo de Samu, foi surpreendido pelo primeiro remate de Fábio Vieira, que defendeu, mas nada pôde fazer na recarga do espanhol.
7 TOMÁS ARAÚJO — Antes quebrar que torcer. Máxima que se pode aplicar ao central convertido a lateral, pois a dado momento da 1.ª parte atravessou dificuldades físicas, mas nunca deu a parte fraca. Uma bola ao poste, num movimento em que foi apanhado em fora de jogo, revitalizou-o, mas acabaria mesmo por ser substituído por Dahl. Foi valente.
6 ANTÓNIO SILVA — Primeiro erro aos 6’, a facilitar perante a pressão de Samu – valeu ao Benfica que Mora não deu melhor sequência ao lance. Samu procurou muito o seu espaço e, por vezes, consegui-o ultrapassar em velocidade. Estabilizou quando o coletivo baixou o bloco e esteve mais confortável com o domínio do Benfica, no 2.º tempo.
8 OTAMENDI — Autoritário. Varreu bem a sua zona e ainda ajudou António Silva a recuperar as coordenadas defensivas, depois de uma entrada a frio do companheiro. É um jogador que eleva o desempenho do grupo, um verdadeiro patrão. Ameaçou Diogo Costa, de cabeça, com o guardião a defender com o ombro, e acabaria mesmo por bater o 99 portista, confirmando a goleada.
7 CARRERAS — Expôs-se com um amarelo aos 22’ por travar a marcha de João Mário, mas revelou segurança e sangue-frio para se manter por cima da sua referência de marcação, não se inibindo de explorar o ataque. Fê-lo com critério e em ligação constante com Akturkoglu, criando forte erosão a Nehuén Pérez. Numa iniciativa sua, ligou Di María ao golo, mas o argentino só pregou um susto aos portistas.
8 AURSNES — A peça central do equilíbrio do Benfica sem bola, um estratega à medida dos planos de Bruno Lage, criando a primeira zona de pressão à saída de bola do FC Porto e, sempre que recuperava a posse, a ser a unidade a ligar o ataque. A sua capacidade de antecipação e inteligência garantiram à equipa uma transição eficaz e uma pressão constante sobre os dragões.
7 FLORENTINO — Cabeceamento para grande voo de Diogo Costa (18’). Perda de bola comprometedora num duelo com Fábio Vieira a dar a Samu uma oportunidade declarada para marcar (26). Um remate enrolado transformou-se numa assistência para Pavlidis bisar. Bem encaixado na partida depois do intervalo, revelou mais concentração e eficácia nas suas ações.
7 KOKÇU — Em modo híbrido, teve tanto de operário como de criativo, mas foi, sobretudo, a unidade que tirou influência a Alan Varela na saída de bola do FC Porto, com o argentino aparentemente surpreendido com essa faceta do turco. Menos bem no golo de Samu, porque ficou cristalizado com o primeiro remate de Fábio Vieira, mas compensou num livre em que entregou a bola para Otamendi fazer o 1-4.
8 DI MARÍA — Saiu pouco tempo após servir com classe Pavlidis para o terceiro golo. Um cruzamento magnífico fez com que quisesse prolongar a sua presença no clássico, mas Lage fez a sua gestão. Cada gesto e cada traço pareciam conspirar para desafiar os seus próprios limites criativos e, num canto direto, aos 48’, forçou Diogo Costa a fazer apelo ao seu instinto protetor para evitar um golo olímpico do argentino, que esteve num belíssimo plano no Dragão, a atacar e a defender. No reatamento, cruzou-se com o golo, mas a promessa de celebração frustrou -se quando a bola bateu nas malhas laterais da baliza portista.
8 AKTURKOGLU — Centro perfeito para Pavlidis faturar. Aos 31’, depois de uma fuga de Carreras, o turco meteu a quinta velocidade, partiu os rins a Eustáquio e, num remate em jeito, viu a bola bater no poste esquerdo da baliza portista. Endiabrado, voltaria a servir Pavlidis, mas o grego acertou no poste. Arrasador!
5 DAHL — Entrou tranquilo. O resultado ajudou.
5 SCHJELDERUP — Quase marcou o quarto golo do Benfica. A perna de Martim Fernandes intrometeu-se na hora H.
5 BELOTTI — Ganhou a falta que resultou no quarto golo encarnado.
(-) LEANDRO BARREIRO — Ainda a tempo... de celebrar a goleada.