Organismo presidido por Javier Tebas está a ser criticado por não ter adiado a jornada
A tragédia que nos últimos dias afetou Espanha, particularmente a região de Valência, com chuvas torrenciais a causarem inundações e mais de 200 vítimas mortais, muitos treinadores e jogadores consideraram nas últimas horas que não devia jogar-se futebol este fim de semana no país.
"Não faz sentido, o que está a acontecer é duríssimo", começou por dizer Diego Simeone, treinador do Atlético Madrid, na antevisão do jogo de amanhã com o Las Palmas. "É emocionante ver como as pessoas estão a ajudar, com uma pá ou o que quer que tenham. Isso diz muito do país e do seu povo. Há muita gente a passar por dificuldades, é triste. Mas dizem-nos para seguir e cá estamos."
Hansi Flick, o treinador do Barcelona concorda: "Se fosse eu tomar a decisão não jogaríamos, é uma tragédia para a comunidade valenciana e para toda a Espanha."
José Bordalás, técnico do Getafe, diz que "adiar a jornada é o que faria mais sentido". "Estamos perante uma das maiores tragédias das últimas décadas."
Vicente Moreno, treinador do Osasuna, não conseguiu evitar as lágrimas na conferência de imprensa antes do jogo com o Valladolid. "Estou em contacto constante com os meus filhos, é o caos. Não podemos imaginar. Não sabemos se jogar ajuda a distrair as pessoas, não sei. Mas posso assegurar que queria estar lá..."
Pablo Maffeo, jogador do Maiorca, não escondeu, por sua vez, a sua frustração depois do jogo com o Alavés: "É o mesmo de sempre. Depois de todas as notícias que tivemos durante a semana... Olham mais para o dinheiro do que para nós."
Motivos
Fonte da LaLiga contactada pelo 'Mundo Deportivo' revela que o problema está no calendário e as poucas datas disponíveis para se jogar. Explica ainda que os clubes e os seus funcionários ou jogadores funcionam da mesma forma que outras grandes indústrias do país, que continuam a laborar, não obstante a tragédia.
"Não faz sentido, o que está a acontecer é duríssimo", começou por dizer Diego Simeone, treinador do Atlético Madrid, na antevisão do jogo de amanhã com o Las Palmas. "É emocionante ver como as pessoas estão a ajudar, com uma pá ou o que quer que tenham. Isso diz muito do país e do seu povo. Há muita gente a passar por dificuldades, é triste. Mas dizem-nos para seguir e cá estamos."
Hansi Flick, o treinador do Barcelona concorda: "Se fosse eu tomar a decisão não jogaríamos, é uma tragédia para a comunidade valenciana e para toda a Espanha."
José Bordalás, técnico do Getafe, diz que "adiar a jornada é o que faria mais sentido". "Estamos perante uma das maiores tragédias das últimas décadas."
Vicente Moreno, treinador do Osasuna, não conseguiu evitar as lágrimas na conferência de imprensa antes do jogo com o Valladolid. "Estou em contacto constante com os meus filhos, é o caos. Não podemos imaginar. Não sabemos se jogar ajuda a distrair as pessoas, não sei. Mas posso assegurar que queria estar lá..."
Pablo Maffeo, jogador do Maiorca, não escondeu, por sua vez, a sua frustração depois do jogo com o Alavés: "É o mesmo de sempre. Depois de todas as notícias que tivemos durante a semana... Olham mais para o dinheiro do que para nós."
Motivos
Fonte da LaLiga contactada pelo 'Mundo Deportivo' revela que o problema está no calendário e as poucas datas disponíveis para se jogar. Explica ainda que os clubes e os seus funcionários ou jogadores funcionam da mesma forma que outras grandes indústrias do país, que continuam a laborar, não obstante a tragédia.