Grande partida no Portimão Estádio, com muito bons momentos de futebol entre duas equipas sem receios e sempre com a baliza na mira e com (muitas) oportunidades desperdiçadas. Um jogo de se tirar (literalmente) o chapéu!
Entrou melhor o Portimonense, explorando a profundidade e foi dessa forma que inaugurou o marcador por Chico Banza, com um chapéu com perfeita execução técnica – a dois tempos, dominou e finalizou com o pé direito – dando seguimento a uma arrancada de Paulo Vítor na esquerda. O extremo brasileiro teve depois num livre (28’) o 2-0 nos pés, intenção negada com grande defesa de Ruly.
Numa transição rápida o Vizela falhou (duas vezes) grande ocasião para empatar, quando Tony derrubou Prosper Obah na área, com Morschel a falhar a respetiva grande penalidade – atirou ao poste – e Yannick Semedo a recarga, com a baliza aberta. No vaivém entre as duas balizas, Tamble (32), de cabeça, viu Ruly roubar-lhe a possibilidade de festejar e a Chico Banza, no minuto seguinte, foi anulado um golo por posição irregular.
E, tal como os algarvios, os minhotos descobriram o caminho do golo através de um chapéu: Momo Mbaye lançou Prosper Obah na esquerda e de primeira o nigeriano colocou a bola no lado contrário, por cima de Vinícius. O golo foi primeiro anulado, mas revisão no VAR fez valer o grande golo.
A reentrada do Vizela foi mais firme, teve mais bola, mas sem criar verdadeiro perigo. E as melhores oportunidades para desbloquear o resultado foram do Portimonense, com Ruly (o melhor em campo) a brilhar (67’) e a impedir o golo num tiro de Geovane do meio da rua e Tamble a desperdiçar (90+1’) com a baliza aberta, após boa iniciativa de Chico Banza. Apenas por uma vez, aos 77’, os vizelenses assustaram, num golo anulado de Loppy, por fora de jogo no início da jogada.