Depois de três jogos consecutivos sem ganhar — Santa Clara (1-0), V. Guimarães (22) e Estrela da Amadora (1-0) —, o Rio Ave pretende reentrar nos trilhos da vitória na receção, amanhã, às 15h30, ao Nacional da Madeira, um adversário direto na luta pela permanência na Liga. Petit fez hoje a projeção do encontro com os insulares e mostrou-se otimista num desfecho favorável aos vilacondenses: «Todo o grupo espera e os adeptos também o regresso às vitórias. Sabemos que não conseguimos encarar o nosso objetivo e trabalhámos para que possamos dar essa alegria aos nossos adeptos, para que possam passar umas boas entradas. O mais importante para a estrutura é ir com esse intuito, como foi ao longo destes dias. Temos de minimizar os erros que têm decidido os resultados dos últimos encontros. São pormenores, é a realidade. Temos que encarar o que tem faltado à equipa. No último jogo em casa, com o Vitória, começámos com uma vantagem de dois golos e, depois, sofremos o empate. Tivemos golos, como no último jogo com o Estrela, de bola parada e temos trabalhado essas situações, são pormenores fundamentais na equipa», disse.

E prosseguiu o seu raciocínio: «Temos comunicado com os jogadores e trabalhando. Chamando à parte alguns jogadores, achámos que podem melhorar em termos defensivos e ofensivos. Faz parte do crescimento da equipa, que também acontece com vitórias e transformar o que fizemos com o Estrela da Amadora conseguir fazer amanhã. Tivemos muitas situações, mas com mais um toque ou mais uma finta, não conseguimos concretizar, mas ficava preocupado se não houvesse oportunidades e fizemos tudo no último jogo.»

Abordado o encontro com o Nacional da Madeira, o facto de o adversário ser inconstante no campeonato pode provocar mais dificuldades. «Todos os jogos têm sempre essa dificuldade, o campeonato está competitivo, sabemos o que está a acontecer no futebol português, sabemos que temos de dar uma boa resposta e queremos muito voltar às vitórias. Jogamos na nossa casa e queremos acabar bem o ano», assume, elogiando o adversário: «Tem qualidade, joga em 4-3-3, poderá ter outra peça no meio, com duplo pivô, ou dois até, gosta de jogar por trás e sair a jogar. Tem jogadores na frente bem rápido, mas analisámos bem o perigo que podem criar. É explorar e dar continuidade ao nosso bom trabalho. Na Amadora não conseguimos vencer e disse aos jogadores para levarem essa frustração para o jogo e criar situações e energia para finalizar.»

O Rio Ave não perde em casa desde outubro de 2023, o que pode ser um fator motivacional para a partida que se avizinha. «É um registo, não há como fugir, é fundamental. Ganhar perante os nossos adeptos era bom, sabemos que temos força aqui e queremos acabar o ano sem perder em casa. Esperamos dar continuidade ao bom trabalho com uma vitória. Esperamos que os adeptos terminem o ano bem-dispostos e com as respetivas famílias», finaliza.

Relativamente à possibilidade de falhar o jogo com o Nacional devido a castigo, uma vez que foi expulso no jogo com o Estrela da Amadora na Reboleira, Petit desvaloriza a questão: «Sobre a minha expulsão, foi num lance em que achei que era penálti no segundo poste, com o Santos. Disse para ir ao VAR e fui expulso, faz parte do passado. Espero que amanhã o árbitro passe despercebido. Não estar no banco? Não faz grande diferença, porque trabalhámos há muito com a equipa técnica, sabem aquilo que é pedido, é claro que o líder é sempre importante, mas os jogadores sabem o que é preciso para o jogo», sublinha.