Pepe abordou o momento delicado que o FC Porto atravessa. À margem da inauguração da Arena Portugal, o ex-capitão dos dragões diz que é importante "falar pouco e trabalhar muito nesta altura" e remeteu para o presidente André Villas-Boas uma resposta sobre se Vítor Bruno é o homem certo para orientar a equipa.

Que tal estes toques na bola? Soube bem?
"Soube. Desde que deixei de jogar, é a primeira vez que jogo, neste caso futsal. Foi um momento importante estar aqui"

O que dizer desta infraestrutura?
"Dar os parabéns ao presidente e a toda a estrutura. Como ex-jogador, e vivi isso na Cidade do Futebol, sei a importância que isto vai ter para os atletas. Ter um lugar para treinar, um balneário para deixar os próprios materirais. Isso é bom porque dá estabilidade aos atletas"

Como analisa o momento do FC Porto?
"Como portista é difícil. Ao mesmo tempo triste porque é um clube que gosto muito, uma casa que está habituada a ganhar. Agora não faço parte do dia-a-dia e não posso alargar-me... sei o que se passa pela comunicação social. Mas também sei, por ter estado lá dentro, que é um momento difícil"

Exigência dos adeptos
"Os adeptos têm essa exigência, do que é o FC Porto. Como ex-jogador também sei disso, sei o que os adeptos querem dos seus jogadores e do clube. Agora é uma questão das pessoas perceberem o que os adeptos querem e darem o melhor"

Solução para o clube
"Tive a oportunidade falar na Gala das Quinas... falar pouco e trabalhar muito. Essa é a mensagem que deixo. Neste momento é trabalhar muito e falar pouco para regressar rápido às vitórias"

Vítor Bruno é o homem certo?
"Essa pergunta tem que se fazer ao presidente. É muito delicado falar neste momento... eu não sei o que se passa. Obviamente que conheço, porque tive cinco anos e meio a trabalhar com o Vítor. Ele era meu adjunto, agora é treinador pricnipal. Não sei como são as dinâmicas. Os adeptos que continuem a apoiar o FC Porto para que o clube consiga sair desta situação"

Pepe era capitão
"Cometi erros como jogador, mas de coração cheio porque tentei sempre dar o meu melhor. Hoje as pessoas reconhecem isso, porque defendi sempre a camisola que vesti com unhas e dentes. E é isso que os adeptos querem. Se era preciso um Pepe? Não sei, não sei..."