Pep Guardiola não percebe o que se está a passar com o Manchester City. O treinador esteve na sala de imprensa e deixou as palavras possíveis, mais a confirmar o que todos viram do que a apresentar justificações para a crise recente e profunda.
O treinador surgiu com uma pequena ferida na cana do nariz e arranhões na cabeça, autoinfligidos por culpa «dos nervos». Forte, estranho.
«Até ao 3-0 estávamos a jogar bem. Mas perdemos muitos jogos recentemente e estamos frágeis», assentiu o treinador catalão, ainda a recuperar do primeiro desperdício de uma vantagem de 3-0 na carreira.
«O primeiro golo não pode acontecer, o segundo também não. É o que é. Temos de recuperar, descansar, pensar no próximo jogo [Liverpool, em Anfield]. Sofremos três golos porque não estamos estáveis. Oferecemos dois golos.»
Guardiola insistiu no lado emocional para analisar o 3-3 contra o Feyenoord. «Estávamos a jogar bom futebol, mas ao primeiro percalço... tivemos problemas. Não sei se é um problema mental. Não podemos sofre aqueles dois golos. Fizemos tudo para ganhar, desesperados, mas não estamos a ganhar jogos.»
A última vitória do Manchester City remonta ao dia 26 de outubro [1-0 ao Southampton]. Os Cityzens passaram o mês de novembro sem uma única celebração. Notável.