Pedro Proença e as buscas na FPF: «Ainda não tive oportunidade de falar com Fernando Gomes»

Revelação feita pelo atual presidente do organismo em declarações à margem de um evento da AF Porto

Numa semana marcada pelas buscas na Federação Portuguesa de Futebol, referentes ao processo de venda da antiga sede do organismo máximo do futebol português, o atual presidente Pedro Proença reiterou, em declarações à margem de uma cerimónia da AF Porto no auditório do ISEP, no Porto, que a sua direção foi surpreendida com o sucedido e revelou ainda não ter falado com o seu antecessor, Fernando Gomes, sobre o assunto.

"É conhecido tudo o que se passou esta semana. Após pouco mais de 30 dias ter sido surpreendido com buscas na Federação, como devem imaginar, é algo que não é agradável. Fomos surpreendidos, mas estamos colaborantes. A nós, que acabámos de chegar, o que nos interessa é perceber o que estamos a fazer de hoje para a frente. O que quero assegurar é que a credibilidade e o bom nome da Federação Portuguesa de Futebol será defendido de forma intransigente por esta direção e é isso que vamos fazer", referiu.

Contacto com Fernando Gomes?  "Tentei falar com o antigo presidente Fernando Gomes, mas não tive ainda essa oportunidade. Quero dizer ao agora presidente do Comité Olímpico, que tem feito um trabalho exemplar no apoio da minha candidatura ao comité executivo da UEFA, que estamos muito satisfeitos com esse apoio. Sobre o caso em concreto, os factos, o objeto e as pessoas envolvidas não têm a nossa correspondência, porque não estávamos lá. Iremos acompanhar e estando totalmente disponíveis para ajudar a justiça, sendo certo que seremos absolutamente intransigentes com o que venham a ser as consequências deste processo.

Novo ciclo: "Já partilhámos as medidas que a FPF vai ter, seremos intransigentes com as pessoas que se venha a provar que, de alguma forma, puseram em causa o bom nome da Federação e ou o património da mesma. Com Pedro Proença e toda a sua equipa,  nasceu algo novo, a partir do dia 14 de fevereiro, e nós seremos absolutamente inflexíveis com aquilo que são as boas práticas de 'compliance' ou de algo que possa ter acontecido. Neste momento, não temos conclusões a retirar sobre nada do que se passou."