
Depois de ser acusado de violência física, psicológica e sexual por uma advogada, Dimitri Payet foi ouvido pela polícia brasileira e desmentiu as alegações da ex-amante. Larissa Ferrari acusou o jogador francês, que agora veste as cores do Vasco da Gama, de lhe bater, enfiar a cabeça na sanita e até a obrigar a beber a própria urina, mas o médio de 38 anos garantiu que as práticas sadomasoquistas eram comuns quando estavam juntos. Payet, recorde-se, é casado e tem quartro filhos.
No depoimento que prestou na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o jogador confirmou, segundo o jornal 'Metropole', que conheceu Larissa, de 28 anos, nas redes sociais e que a mulher começou a enviar-lhe "vídeos íntimos e a conversar sobre assuntos relacionados com sexo".
O relacionamento, acrescentou, era "pautado por práticas sadomasoquistas", tanto virtual como pessoalmente, sempre de forma "consensual", negando por isso qualquer tratamento humilhante ou violento.
Sobre a questão da urina, Payet garante que Larissa lhe pedia que urinasse sobre dela. E que a mulher lhe enviou "um vídeo em que, espontaneamente, bebia sua própria urina e colocava a cabeça na sanita". Beber urina era "comum" entre o casal.
Larissa, acrescentou o futebolista, pedia-lhe também que a agredisse durante as relações sexuais. "Pedia que lhe batesse nas nádegas, o que deixava marcas".
Já sobre as marcas que a mulher teria nas pernas, Payet justificou-as com os locais onde tinham relações sexuais, como em cadeiras. "Por ter a pele muito clara, qualquer pressão, mesmo que leve, deixava uma marca".
Nas redes sociais Larissa Ferrari já reagiu ao depoimento do jogador: "É claro que ele ia dizer que foi tudo consensual, há inúmeras provas e seria impossível negar o nosso relacionamento. Mas mais óbvio é que jamais iria haver uma confissão de que existiram falas, atos e pressões psicológicas que o pudessem incriminar. Não mudo nada do que já aleguei e vou continuar a lutar, a juntar ao processo todas as provas necessárias para encontrar a justiça que procuro!"