Pedro Acosta tem recolhido elogios um pouco provenientes de todos os tipos de fãs de MotoGP e com apenas uma época na categoria poucos o conhecem tão bem para já como Paul Trevathan, que conviveu de muito perto com o prodígio espanhol. O à vontade e sintonia com o piloto é total.
O chefe de mecânicos do agora novamente número 37 – face ao adeus de Augusto Fernández como piloto no MotoGP a tempo inteiro – elogiou e muito o seu piloto, desde ao seu amor pelo motociclismo e treino muito específico com motos, bem como capacidade de adaptação.
Trevathan deixou também uma nota muito positiva para a postura do espanhol dentro da garagem, em palavras ao Crash: ‘Nunca está a apontar o dedo a nada. Há a história de que nunca mudamos muito a moto, e é verdade. Mas o facto é que muitas vezes eu disse «olha amigo, estou aqui»’.
O que mereceu novamente uma resposta muito cordial, positiva e até tranquilizante por parte do espanhol: ‘E ele disse «Sim, mas quando precisar de ti, eu peço. Mas deixa-me primeiro fazer o que posso». E esta é a curva de aprendizagem que nós, como empresa, e até eu como técnico, temos de compreender que se eu mudar algo entre uma sessão e depois ele põe meio segundo em cima disso, então é a moto ou sou eu?’, questionou.
Estar ali por perto e a apoiar o piloto é assim a sua função enquanto chefe de mecânicos: ‘Portanto, no final estás apenas a contrariar-te um ao outro. Por isso, é melhor dizer «Ok, faz as coisas à tua maneira e depois quando estiveres em apuros, vem dizer-me». E estamos a trabalhar desta forma e é realmente, realmente bom’.