Se o começo da temporada passada foi, para Nuno Borges, de alto nível, o arranque de 2025 não está a ser pior. Após chegar às meias-finais em Auckland e à terceira ronda no Open da Austrália, o maiato está a conservar o doce hábito de não sair de qualquer torneio sem somar, pelo menos, um triunfo.
Foi assim em Marselha, onde chegou à segunda ronda, e em Doha, quando também caiu na segunda eliminatória. No Dubai, noutro ATP 500, Borges manteve a tradição.
O primeiro encontro do melhor tenista português da atualidade, 38.º do ranking ATP, era contra um dos participantes mais cotados do torneio. O francês Arthur Fils, 19.º da hierarquia mundial, apresentava-se como adversário de peso, mas Borges arrasou o gaulês.
Em apenas uma hora e dois minutos, o pupilo de Rui Machado triunfou por 6-2 e 6-1. Muito sereno e assertivo, Nuno aproveitou os erros de Fils, que esteve longe do seu melhor nível.
É a quarta vez na carreira que Borges consegue vencer um opositor do top 20 do ranking ATP. Na próxima ronda, o tenista de 27 anos defrontará o vencedor do duelo entre o canadiano Félix Auger-Aliassime (21.º) e o cazaque Alexander Bublik (51.º). Caso vença, o português pisará os quartos de final de um torneio ATP 500 — categoria abaixo dos ATP 1000 e dos Grand Slams — pela primeira vez.