O cantor Nininho Vaz Maia foi constituído arguido no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) relacionada com tráfico de droga e branqueamento de capitais. Em comunicado enviado à agência Lusa, a equipa do artista garante que o artista esstá inocente e afirma estar a colaborar plenamente com as autoridades.

«Importa deixar absolutamente claro que o Nininho está inocente e que confiamos plenamente na Justiça e estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade», lê-se na nota. A equipa reitera ainda «total disponibilidade para colaborar com as autoridades em tudo o que for necessário», rejeitando «qualquer associação precipitada».

A investigação levou a PJ a realizar buscas na casa do cantor, pelas 7h desta segunda-feira, no âmbito da operação SKYS4ALL, que envolveu 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias na Grande Lisboa.

A operação culminou na detenção de dois cidadãos e na constituição de três arguidos, entre os quais Nininho Vaz Maia. Segundo a PJ, a investigação visa um grupo criminoso suspeito de tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais.

No decorrer das diligências, foram apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma quantia avultada de dinheiro, material de comunicações e documentação relevante. O processo está a ser conduzido pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Loures.