Álex Rins chegou em 2024 à Yamaha no MotoGP. E, apesar de o construtor de Iwata estar com problemas e falta de competitividade há alguns anos, a situação foi mais difícil do que o esperado.

O espanhol contou ao podcast Por Orejas, do site Motorsport.com, que não era de esperar tantas dificuldades – algo em que estava em sintonia com o novo diretor técnico, Max Bartolini, no começo do ano:

Pode parecer anedótico, mas depois dos testes de pré-época, estive a falar com o Max – digo anedótico porque nos rimos os dois – nem eu, nem ele, pensávamos que ia ser tão complicado no ponto em que a Yamaha estava. Sem tirar mérito ao piloto que estava antes, [Franco] Morbidelli. Não pensei em nenhum momento que o Morbidelli estava a passear, mas realmente não esperava que fosse tão difícil, que nos custasse tanto lá chegar – pondo de parte os problemas técnicos que tivemos esta temporada.

Questionado sobre a raiz desses problemas, Rins explicou: ‘Eu penso que era uma questão de nos entendermos, de me entender com o meu técnico, Patrick [Primer]. Talvez as armas dele para lutar. No fim de contas, eu pedia-lhe e tentava explicar os problemas que tinha, e nunca os conseguimos resolver. Então, foi isso. A equipa, a parte do desempenho, também do Max, não me souberam ajudar nestes problemas, e com o Patrick. Então, optámos por outra pessoa ao lado do piloto’.