Na noite desta segunda-feira, o Fenerbahçe venceu - 3-1 sobre o Gaziantep - e aproximou-se da liderança do campeonato turco. Na conferência de imprensa, José Mourinho analisou a situação e pediu tempo e reconhecimento.
Na próxima jornada, o conjunto orientado pelo técnico português mede forças contra o Besiktas, num dos dérbis de Istanbul: «Depois de amanhã vou começar a pensar no Besiktas. Fui ao estádio do Besiktas há uma semana para sentir não só a equipa, mas também o ambiente. Sei que recentemente perderam jogos e pontos, mas gosto da forma como jogam. São a melhor equipa na Turquia em contra ataque. São rápidos e objetivos quando recuperam a bola. Será um jogo difícil para nós».
Sobre o calendário preenchido, Mourinho preferiu valorizar os suplentes disponíveis: «Tens de confiar no plantel e fazer o que fizemos hoje. Dar oportunidades aos jogadores frescos, ter gente no banco a ajudar para mudar o jogo. Tive um banco cheio de opções. O meu banco foi fantástico, o contrário de Praga. Ajudou-me a mudar o jogo duas vezes. Com bancos destes, o treinador está feliz e sem medo da acumulação de jogos no calendário.»
«Deem-me um bocadinho mais de crédito e tempo. Não tentem fazer comigo o que fizeram com Giovanni van Bronckhorst. Não conheço nenhum treinador que faça milagres ou mude coisas em três ou quatro meses. Para mim, ele estava a fazer um grande trabalho, os resultados não foram os melhores recentemente por diferentes razões. Mas é esta cultura, que não dá estabilidade. Então deixem-me trabalhar em paz, mas se não for em paz não há problema», continuou.
Por fim, ao seu jeito, José Mourinho congratulou o autor do golo... adversário: «Não me perguntaram, mas quero congratular o único jogador que marcou contra mim por três clubes: David Okereke. Veneza, Cremonese e Gazientep. É o único.»